terça-feira, 30 de junho de 2015

NÃO JULGUEIS E NÃO SEREIS JULGADOS!

O não julgamento
 
Nosso Amado Cristo nos diz: Não julgueis!
E alerta: com a mesma medida em que você julgar, você será julgado!
Uma instrução séria! Jesus fala duro:

"Não julgueis, e não sereis julgados.
Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados e, com a medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos.
Por que olhas a palha que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu?
Como ousas dizer a teu irmão: Deixa-me tirar a palha do teu olho, quando tens uma trave no teu?
Hipócrita! Tira primeiro a trave de teu olho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão."
São Mateus, 7
O sistema do mundo fez com que nos acostumemos com julgamentos, rótulos e condenações das ações alheias. Em alguns casos quase que ficamos fiscais da vida alheia, sempre prontos para julgar e condenar, vendo e comentando sempre os aspectos negativos que observamos da vida dos outros.
No entanto, Jesus nos diz para não agirmos assim. E adverte que, quando agimos assim assim também será conosco!
Jesus nos convida para o autoconhecimento e auto-observação. Todos nós temos o que reparar em nós mesmos e podemos, na medida em que observamos a trave no outro imediatamente nos lembrar da trave que temos em nossos olhos.
O exercício é simples: quando a vontade julgar e condenar aparecer, dê uma parada e olhe para si mesmo! E para o outro: reze, ofereça uma oração.
Jesus também disse: “Eu vos digo: no dia do juízo os homens prestarão contas de toda palavra vã que tiverem proferido.É por tuas palavras que serás justificado ou condenado.” Mateus 12
Feche sua boca e sua mente para o julgamento. Faça a experiência!
Arrume a SUA casa, a SUA vida. Repare os SEUS erros. Tire a SUA trave.
Sem a trave você verá tudo pelos olhos do AMOR.
Sim, o antídoto para o julgamento é o Amor!

domingo, 28 de junho de 2015

NÃO HÁ MAIOR ARMA DE DEFESA DO QUE O TERÇO

As 8 vantagens do terço

Vale a pena recordar e divulgar
© joaogbjunior0
 
 
Para nos animar ainda mais na prática desta devoção das grandes almas, São Luis Grignion afirma que o Rosário, recitado com a meditação dos Mistérios:
rosario

Rezar o terço é muito mais simples (e maravilhoso) do que você imagina!

9 ideias para rezar o terço quando você está muito ocupado


 
Decidi que rezar o terço diariamente será uma prioridade na minha vida. Se você acha que não dispõe de 20 minutos para sentar e fazer orações a Maria, meditando sobre os mistérios da vida do seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, eu encontrarei 20 minutos em sua ocupada agenda.
Leve em consideração que você não precisa rezar os 5 mistérios de forma contínua, pode dividi-los durante o dia; e não é preciso carregar um terço com você o tempo todo: para isso, você tem 10 dedos que poderão ajudá-lo.

A seguir, apresento 9 ocasiões perfeitamente apropriadas para que você reze o terço hoje, por mais ocupado que esteja o seu dia:

1. Enquanto você corre

Você costuma correr, fazer exercício físico? Então pode acompanhar sua atividade física rezando o terço, ao invés de só ouvir música. Na internet, é possível encontrar muitos podcasts e aplicativos que lhe permitem escutar e rezar enquanto você corre.

2. No carro

É impressionante como aprendi a rezar o terço enquanto vou de um lugar a outro, enquanto vou ao supermercado, ao posto de gasolina, levar meus filhos à escola ou rumo ao trabalho. Os trajetos de carro costumam durar mais que 20 minutos, então eu os aproveito ativamente. Uso um CD com o terço e o rezo enquanto ouço. Isso me faz sentir como se estivesse rezando em grupo.

3. Enquanto você limpa a casa

Reze enquanto você organiza sua mesa de trabalho, enquanto passa o aspirador na sua casa, lava louça ou realiza outros afazeres domésticos. Enquanto reza, pode interceder e abençoar, com sua oração, todos aqueles que se verão beneficiados pelos seus esforços por um lar mais limpo e organizado.

4. Enquanto você leva o cachorro para passear

Você leva o cachorro para passear diariamente? Aproveitar o tempo de passeio para rezar o terço é muito melhor que deixar sua mente vagando sem sentido. Mantenha-a centrada em Jesus e em Maria!

5. Depois do almoço

Tenha um momento de descanso diariamente após seu almoço e aproveite-o para silenciar seu interior e rezar o terço. Nos dias de sol, você pode fazer isso contemplando as maravilhas da natureza que Deus nos deu.

6. Caminhando em um passeio sozinho

Uma vez por semana, lembre-se de rezar o terço caminhando. Nesses momentos, vale a pena levar o terço e caminhar no ritmo da oração. Outras pessoas poderão ver você rezar, o que acaba sendo uma oportunidade de dar testemunho.

7. Antes de deitar para dormir

Este é um momento belíssimo para ter Jesus e Maria como últimos pensamentos em sua mente antes de dormir. O único risco é pegar no sono antes de terminar o terço inteiro. Concentre-se no amor que você tem a Nossa Senhora e a Jesus para manter-se acordado.

8. Na igreja

É muito poderoso rezar o terço na presença de Jesus sacramentado e junto a outras pessoas da sua paróquia. Tenha um encontro semanal com Jesus para visitá-lo no Santíssimo Sacramento e rezar o terço em adoração. Ou, se sua paróquia tem a prática do terço em grupo, una-se!

9. Enquanto você está esperando

Quantas vezes estamos esperando algo ou alguém ao longo do dia? Na fila do banco, do supermercado, no consultório médico, no ponto de ônibus... você pode rezar pelo menos uma dezena do terço cada vez que espera, e no final do dia terá rezado o terço inteiro.
 
Fonte: Aleteia
 
 
 

quinta-feira, 25 de junho de 2015

PODE UM LÁPIS DAR LIÇÕES DE VIDA???

Como um lápis pode me dar 5 lições de vida?

 Você vai se surpreender com a sabedoria dessa história
lapiz
pildorasdefe.net
Enquanto o menino fazia sua tarefa escolar, seu avô se aproximou e disse:

- Quando você crescer, eu torço para que seja como um lápis.

Intrigado, o menino olhou para o lápis e perguntou ao avô:

- Mas o que o lápis tem de especial?

E foi então que o sábio idoso respondeu:

- Se você observar bem, perceberá que o lápis tem 5 qualidades extraordinárias e, se você conseguir imitá-las, será sempre uma pessoa de paz com o mundo.

Em primeiro lugar, assim como o lápis, você pode fazer grandes coisas, sem esquecer jamais que existe uma mão que guia seus passos. Essa mão se chama Deus. Acredite nele, confie nele, dependa sempre dele.

Em segundo lugar, de vez em quando é preciso parar o que você está escrevendo e usar o apontador. O lápis sofre um pouco, é verdade, mas rapidamente sua ponta estará amis afiada. Também você precisa ser capaz de suportar algumas dores que o tornarão uma pessoa melhor.

Em terceiro lugar, o lápis trabalha sempre junto a uma borracha, para apagar o que não vale a pena. Corrigir algo que fizemos não significa que seja algo ruim, e sim algo importante que precisamos retificar e que nos permite manter-nos no caminho do amor a Deus e aos nossos semelhantes.

Quarta qualidade: olhe bem para o lápis. A principal parte dele não é a madeira nem sua forma, mas a grafite que ele tem dentro. Cuide sempre com muito carinho do que acontece dentro de você, porque é de dentro, do coração, que saem as nossas intenções (cf. Mc 7, 21).

A quinta qualidade é importante: o lápis sempre deixa uma marca.  Você precisa saber que tudo o que fizer na vida deixará traços. Procure sempre estar consciente de cada coisa que você fizer.
 
 

terça-feira, 23 de junho de 2015

SANS LE SOLEIL LES CHOSES SONT... O QUE SÃO: TREVAS

Luz: simplesmente a luz
   
   
Redação - (Quarta-feira, 21-01-2015, Gaudium Press) -
 "Sans le soleil le chose sont tel comme sont!" Essa frase em francês poderia ser traduzida literalmente, como: Sem o sol as coisas são o que são...
 
A luz, de fato, derrama sobre a realidade matizes, que a própria realidade não tem. Traz um mundo de verdades revestidas com roupas de gala e produz no conhecimento humano um encanto que ajudará o entendimento nas deduções sobre o mundo que o rodeia.
Luz simplesmente a luz.jpg
É como o brincar de uma pedra preciosa com a luminosidade que recebe do exterior: o brilho vem de fora, mas o diálogo, a resposta, as mil correspondências de cintilares, como as informações e as ideias, se produzem dentro da joia.
Encontramos nas várias línguas a palavra "luz" escrita e falada de modos diferentes.
No idioma português ela é, simplesmente: luz. Apenas três letras que parecem brilhar na elegância do "l", na profundidade da vogal "u", e na consoante "z", que parece jogar sobre a palavra, com sua simplicidade, luz.
No francês, luz é "lumière". Tanto a expressão escrita, quanto a pronúncia produz no interlocutor uma sensação agradável de brilho, pureza, esplendor.
A terra é iluminada pelo sol. Ele dá vida a todos os viventes; é fonte de iluminação e calor; faz crescer vegetais e animais. Quando Deus criou a luz viu que havia nela bondade.
Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas. (Gn 1, 4), e ainda, Deus chamou à luz dia, e às trevas noite. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o primeiro dia. (Gn 1, 5) A esse primeiro dia sucederam-se outros. Vieram as décadas, os séculos e milênios, marcados pelos pores-do-sol e auroras. E sobre elas entrepondo-se sempre, luz e trevas.
A luz representa sempre o bem, as trevas o mal: É arrojado da luz para as trevas, é desterrado do mundo. (Jó 18, 18). Não há entre esses dois elementos uma composição, um acerto, um aperto de mãos.
A falta da luz também é sinal de maldição. O santo Jó canta esse versículo amaldiçoando àqueles que não podem contemplar essa bondade de Deus. Afirma: que as estrelas de sua madrugada se obscureçam, e em vão espere a luz, e não veja abrirem-se as pálpebras da aurora. (Jó 3, 9) E, ainda nos lábios de Jó, encontramos luz como sinônimo de felicidade. Ele se lamenta dizendo: Esperava a felicidade e veio a desgraça, esperava a luz e vieram as trevas. (Jó 30, 26)
Deus deu ao homem a inteligência que o distingue dos animais: é a luz da razão. Ela é mais bela que as auroras, as constelações e as pedras preciosas. Pois, é através dessa luz da razão que o homem pode ver, julgar e agir. Por essa luz pode amar seu Criador e saber que existe. Nessa luz ele consegue entender e fazer-se entender com seus semelhantes.
E quando, por culpa própria, o homem age contra à lei Divina ou natural; obscurece-se seu juízo e cabe a pergunta: eles possuíram luz suficiente para poder perscrutar a ordem do mundo, como não encontraram eles mais facilmente aquele que é seu Senhor? (Sb13, 9).
E essa indagação ganha mais força e significado em nossos dias, quando as incontáveis crises assolam o planeta: O ser humano parece afetado em seu discernimento, pois são rebeldes à luz, não conhecem seus caminhos, não habitam em suas veredas. (Jó 24, 13)
 
Qual a solução para uma crise tão universal?
Falou-lhes outra vez Jesus: Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida. (JO 8:12)
Por Lucas Miguel Lihue

segunda-feira, 22 de junho de 2015

EFEITO DOS PECADOS VENIAIS!

O pecado venial!
Como entender e incutir em nossas almas o quanto é de importância capital a nossa rejeição ao pecado venial? Pois, como nos ensina Santo Agostinho, o pecado venial é a lepra da alma, que deturpa tanto a nossa beleza de alma, que nos afasta do convívio de Deus. Tentaremos dar uma visão clara sobre o tema através deste artigo.
 
Conservamos ideias errôneas a respeito do pecado venial, esse mal, que tanto prejuízo traz para a nossa vida espiritual. Pensando ser um pecado inofensivo, cometemo-los muitas vezes, esquecendo-nos ser um mal que desagrada a Deus.
Antes de tratarmos a fundo sobre o pecado venial, achamos necessário demonstrar que é um mal existente, visto que, hoje em dia, se nega tal realidade. Para esse efeito nada melhor do que apoiar-nos no Magistério da Santa Igreja: "Então,Jesus CRUCIFICADO.jpg por mais que nesta vida mortal, haja os santos e justos, [eles caem] algumas vezes em pecado, pelo menos, leves e cotidianos, que se chamam também de veniais". Logo, se o santo cai em algo, esse algo existe, então o pecado venial é declarado verdade pela Santa Igreja e quem o negar está fora dela. Também São Paulo afirma: "Se dissermos: ‘Não temos pecado', enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós" (1Jo 1,8-9).
Depois de comprovarmos a existência do pecado venial, antes de tudo, deveremos defini-lo e discutir sobre ele, recordando sua origem.
Sua procedência está relatada no Livro do Gêneses, na parte em que relata como Deus criou o mundo.
São Tomás de Aquino explica o fato de Deus ter criado o mundo em duas ocasiões distintas, em dois dias diferentes, como é relatado: "Deus viu que a luz ere boa e separou a luz das trevas" (Gn 1,3-5).
A primeira consideração feita pelo Doutor Angélico é a que nos interessa, pois diz respeito ao nosso tema. A segunda se refere ao dia precedido pelo sol e, à noite pela lua, que não será tratado nesta monografia, por não fazer parte do objetivo. E, para isso, passaremos para a primeira consideração.
Ao ser relatado pelo Gênesis "Deus separou a luz das trevas" (Gn 1,3-5), São Tomás explica que houve, nesse momento, a separação dos Anjos bons dos demônios. Estes revoltaram-se contra a vontade de Deus, ao ser revelado o plano da Redenção.
Por esse fato se conclui que a origem do pecado está no orgulho, como fruto da comparação e desobediência a Deus.
Posteriormente lê-se, no mesmo livro, um fato importante da vida do Homem: a criação de Adão e Eva operada por Deus, criando-os em estado de prova, ou seja, sendo eles os pais da Humanidade, provariam ante Deus sua fidelidade. Mas Eva, como mãe da Humanidade, por uma falta de vigilância, dialogou com o demônio, foi convencida a desobedecer a Deus, que há pouco a havia criado. Depois Adão, levado pela sedução de sua esposa, come também do fruto que Deus lhe havia restringido.
Nesse pecado denota-se novamente a causa de todo o Pecado: orgulho, como fruto da comparação, levando por fim, à desobediência a Deus.
Apesar de o pecado venial ser muito distinto do pecado mortal, têm ambos, como ofendido, o mesmo Deus. O pecado venial não nos priva da amizade de Deus, obtendo a "vênia" de Deus facilmente, provendo daí o nome de venial. Ele se diferencia do mortal ou pela matéria ou pelo conhecimento, ou ainda pelo consentimento pleno. Quando um desses pontos for incompleto, a falta é leve, ou seja, venial. Com isso não se elimina a vida da graça em nós, mas, como nos ensina Santo Agostinho, deixa a alma num estado como que de lepra; por isso esse pecado é chamado "a lepra da alma". Este deturpa tanto a sua beleza, ao ponto de causar repugnância a Deus.
Na Sagrada Escritura, encontramos fatos que nos demonstram a repugnância que o pecado venial causa a Deus. Como, por exemplo, aquele fato, que muitas vezes nos causa terror: a destruição de Sodoma e Gomorra.
Deus diz a Lot que transmitisse à sua família que não olhassem para trás, pois quem tivesse curiosidade seria castigado. A mulher de Lot tinha deixado em Sodoma muitos amigos e queria saber o que estava acontecendo com estes e com aqueles... Olhou para trás, transgredindo a pequena ordem de Deus, e tornou-se uma estátua de sal. Mudou-se em estátua de sal, por ter cometido um pecado venial.
Como nos ensina Mons. João Clá, assim também a nossa alma fica ao cometermos um pecado venial. A vida sobrenatural de nossa alma não é morta, mas é "paralisada". Como, por exemplo, alguém que sofresse um acidente de automóvel e que, por ser atingido em um centro nervoso, fica paralítico. A pessoa não morre, mas a paralisia é a sua moléstia.
Ou ainda o episódio dos quarenta meninos que debicam de Eliseu por ele ser calvo. Era uma brincadeira de meninos. O que aconteceu? Foram tragados por um lobo que saiu da floresta. É assim que Deus tem repugnância ao pecado venial!
É digna de nota a consideração do Pe. André Beltrami, a respeito do pecado venial a fim de termos noção de sua gravidade:
Um mal menor do que um pecado venial seria, também, se o Universo se reduzisse a pó, se Deus expulsasse do Jesus - Ste Chapelle - França.jpgParaíso sua Mãe SS. e as hierarquias dos Anjos. E a razão é sempre a mesma: A ofensa e o dano, ainda que também eternos, de criaturas finitas e limitadas, não tem termo de comparação com a ofensa feita a Deus, bondade infinita.
Pelo contrário, o pecado mortal, mata a vida da graça em nós, deixando a nossa alma sem caridade, ficando um molambo de Fé e Esperança, pelo qual a alma vil e perversa se aproxima do sacramento da confissão e se arrepende de sua falta. Só por uma misericórdia de Deus a alma não é precipitada imediatamente no inferno, como nos ensina a doutrina da Igreja.
Todo católico, verdadeiramente católico, ao ouvir a narração da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, sente até ao âmago de sua alma um movimento de ódio para com todos os seus algozes. Sentimento santo e agradável a Deus. Mas quando cometemos um pecado venial, julgamos timoratamente, ser esse pecado venial inferior à Paixão de nosso Redentor. Pensamento errado, pois não está de acordo com a doutrina Católica, pois "os santos comparam a culpa venial a uma bofetada [...], ou a um gesto de desprezo, [para com Deus]."  Ou seja, quando nós perpetramos um pecado venial é como, ao invés de ser o verdugo a esbofetear o Homem Deus, sermos nós próprios a dar a bofetada.
Por quantos atos nossos nós deveríamos ser julgados como aqueles que maltrataram o nosso Deus?
Mas por infinita misericórdia Divina, somos a todo momento repletos de graças e consolações.
Mons. João Scognamiglio Clá Dias, em uma de suas homilias sobre o pecado venial, explica uma das consequências de tal pecado, quando abraçado e não combatido. O indivíduo por não se esforçar para combater o pecado venial traz como consequência para si, o minguamento da sua generosidade e com isso se entrega cada vez menos ao seu ideal, cada vez mais vai empanando a sua fidelidade. Com isso o seu zelo pelas almas, ou seja, pela Causa para a qual se entregou, diminui. A pessoa fica cada vez mais relaxada e toma a vida com superficialidade. E, ao mesmo tempo, perde a ternura, o afecto para com as criaturas que necessitam de auxílio. Todas estas consequências trazem como prejuízo para a alma o seu empedernimento. -
 (A continuação deste artigo será publicada em breve) - Por Carlos Rafael Pinto Príncipe

sábado, 20 de junho de 2015

FELIZES SEREIS SE SEGUIRDES AQUELE QUE TUDO PODE!


Ó! Quanto o belo Coração de Jesus é fiel para com aqueles a quem ele chama a seu santo amor!
Fiel é aquele que vos chamou: ele também assim fará. A fidelidade de Deus nos dá animo para esperar tudo, se bem que nada mereçamos.
Depois de expulsarmos a Deus de nosso coração, basta que lhe abramos a porta, para ele entrar logo, segundo a promessa feita: “Se alguém me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele”.
Se desejamos graças, peçamo-las em nome de Jesus Cristo, visto que ele nos prometeu que assim as obteremos: Se pedirdes alguma coisa a meu Pai em meu nome, ele vo-la dará.
Nas tentações, confiemos nos méritos de Jesus, e ele não permitirá que os inimigos nos incomodem acima das nossas forças.
Ó, como é preferível tratar com Deus a tratar com os homens!
Quantas vezes estes não prometem e depois faltam à palavra, quer porque enganam na promessa, quer porque depois da promessa mudam de opinião.
Deus, assim diz o Espírito Santo,  não pode ser infiel em suas promessas, porque não pode mentir, sendo a verdade mesma; nem pode mudar de opinião, porque tudo o que quer, é justo e reto.
Prometei acolher todo aquele que a ele se chega; dar auxílio ao que o pede, amar àquele que o ama, e depois não o há de fazer?
Oxalá fossemos nós tão fieis a Deus, assim como ele o é para conosco!
No passado, quantas vezes não lhe temos prometido sermos todos dele, servi-lo e amá-lo; e depois nos tornamos traidores, e renunciando ao seu serviço, fizemo-nos escravos do demônio! Peçamos-lhe que nos dê força para lhe sermos fieis no futuro.
– Felizes de nós se formos fieis a Jesus Cristo nas poucas coisas que ele nos manda!
Ele nos será fiel nos recompensando copiosissimamente, e nos fará ouvir o que prometeu a seus servos fieis: “Eia, servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, te investirei na posse do muito: entra no que é gozo de teu Senhor”.
Súplica ao Sagrado Coração
Amadíssimo Redentor meu, oxalá que eu Vos tivesse sido fiel, como Vós o fostes comigo.
Cada vez que Vos abri a porta do meu coração, nele entrastes para me perdoar e receber a vossa graça; cada vez que Vos invoquei, correstes em meu socorro.
Vós fostes sempre fiel e eu Vos fui muitas vezes infiel: prometi servir-Vos, e depois tantas vezes Vos virei as costas;
Prometi amar-Vos, e depois mil vezes Vos recusei meu amor, como se Vós, meu Deus, meu Criador e meu Redentor, fosseis menos digno de ser amado, que as criaturas e as miseráveis satisfações, pelas quais Vos abandonava. Perdoai-me, ó meu Jesus.
Reconheço a minha ingratidão e a detesto.
Reconheço que sois a bondade infinita, digna de um amor infinito, especialmente digna de ser amada por mim, a quem tanto tendes amado após tantas ofensas da minha parte.
Desgraçado de mim se me condenasse! As graças que me destes e as provas que amor que me prodigalizastes, seriam o inferno do meu inferno.
Não seja assim, ó meu amor; não permitais que Vos abandone de novo, e que, por um justo castigo, seja precipitado no inferno para continuar a pagar com o ódio e injúrias o vosso amor para comigo.
Ó Coração terno e fiel de Jesus, inflamai meu pobre coração, para que se abrase de amor para convosco, como Vós para comigo. Parece que de presente Vos amo, ó meu Jesus, mas amo-Vos muito pouco; dai-me que Vos ame muito, e Vos seja fiel até a morte.
É esta graça que Vos peço, bem como a graça de a pedir sempre. Deixai-me morrer antes que venha novamente a trair-Vos.
”Fazei, Senhor Jesus Cristo, que nos vistamos das virtudes, e nos inflamemos com os afetos de Vosso Santíssimo Coração, para que mereçamos ser conformes à imagem da vossa bondade e participar do fruto da redenção”. Fazei-o pelo amor de vossa e minha amada Mãe, Maria.
*   *   *
Fonte: retirado do livro “Meditações para todos os dias e festas do ano” de Santo Afonso de Ligório.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

O MAR REVOLTO NA TRAVESSIA!

Deus não me livra da travessia mas acompanha-me na noite: Meditação sobre o Evangelho de Domingo

Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse aos seus discípulos: «Passemos à outra margem do lago». Eles deixaram a multidão e levaram Jesus consigo na barca em que estava sentado. Iam com Ele outras embarcações. Levantou-se então uma grande tormenta e as ondas eram tão altas que enchiam a barca de água. Jesus, à popa, dormia com a cabeça numa almofada. Eles acordaram-no e disseram: «Mestre, não Te importas que pereçamos?».Jesus levantou-se, falou ao vento imperiosamente e disse ao mar: «Cala-te e está quieto». O vento cessou e fez-se grande bonança. Depois disse aos discípulos: «Porque estais tão assustados? Ainda não tendes fé?». Eles ficaram cheios de temor e diziam uns para os outros: «Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?». (Evangelho do 12.º Domingo do Tempo Comum, 21.6.2015, Marcos 4, 35-41)
Uma noite de tempestade e medo no lago, e Jesus dorme. Também o nosso mundo está em plena tempestade, geme de dores com as veias abertas, e Deus parece dormir.
Nenhuma existência foge ao absurdo e ao sofrimento, e Deus não fala, permanece mudo. E na noite que nascem as grandes perguntas: não te importa nada de nós? Porque dormes? Acorda e vem ajudar-nos!
Os salmos transbordam deste grito, enche a boca de Job, repetem-no profetas e apóstolos. Poucas coisas são tão bíblicas como este grito a contestar o silêncio de Deus, poucas experiências são tão humanas como este medo de morrer ou viver no abandono.
Porque tendes assim tanto medo? Deus não está noutro lugar e não dorme. Está já aqui, está nos braços dos homens, fortes a remar; está no timoneiro que se agarra ao leme; está nas mãos que lançam fora a água que alaga a barca; nos olhos que perscrutam a margem, na ânsia que antecipa a luz da aurora.
Deus está presente, mas ao seu modo; quer salvar-me, mas fá-lo pedindo-me que meta em jogo todas as minhas capacidades, todas as forças do coração e da inteligência. Não intervém no meu lugar, mas ao meu lado; não me livra da travessia, mas acompanha-me na escuridão. Não me guarda do medo, mas no medo. Assim como não salvou Jesus da cruz, mas na cruz.
Toda a nossa existência pode ser descrita como uma travessia perigosa, uma passagem para a outra margem, da vida adulta, responsável, boa. Uma travessia é iniciar um matrimónio; uma travessia é o futuro que se abre diante da criança; uma travessia tormentosa é tentar recompor feridas, reencontrar pessoas, vencer medos, acolher pobres e estrangeiros.
Há tanto medo ao longo da travessia, ainda que legítimo. Mas as barcas não foram construídas para ficar ancoradas na segurança dos portos.
Gostaria que o Senhor gritasse já ao furacão: cala-te; e às ondas: acalmem-se; e à minha angústia repetisse: acabou. Gostaria de ficar livre da luta, mas Deus responde chamando-me à perseverança, multiplicando-me as energias; a sua resposta é força para a primeira remada. E a cada uma, Ele a renovará.
Não te importa que morramos? A resposta, sem palavras, é dita pelos gestos: importo-me de ti, importa-me a tua vida, tu és importante. Importam-me os pássaros do céu, e tu vales mais que muitos pássaros, importam-me os lírios do campo, e tu és mais belo que eles.
Tu importas-me ao ponto de ter contados os cabelos da tua cabeça e todo o medo que trazes no coração. E estou aqui. A fazer-me baluarte e fronteira para o teu medo. Estou aqui no reflexo mais profundo das tuas lágrimas, como mão forte sobre a tua, entrada em porto seguro.
 
Ermes Ronchi
In "Avvenire"
Trad.: Rui Jorge Martins
Publicado em 18.06.2015

quinta-feira, 18 de junho de 2015

A ESPIRITUALIDADE NA ARTE!

Arte e espiritualidade: O coração de Cristo

Imagem
 
Alfonso Cano | D.R.
O coração, na Escritura, não é a sede dos sentimentos mas dos pensamentos mais profundos e das decisões. Olhar o coração de Cristo significa reportar-se às escolhas fundamentais da existência que apelam a fazer-se verdade em nós mesmos e nos outros.
Hoje já não se fala dos Novíssimos [realidades diretamente relacionadas com o fim último da pessoa], todavia o drama da morte e da finitude da vida entra nas nossas casas a casa dia através das notícias: as calamidades naturais, as perseguições contra os cristãos, os homicídios mais absurdos.
Em tempos, a pregação e as imagens disseminadas nos livros de oração ou nas igrejas ajudavam muito a fixar o olhar sobre o próprio coração e sobre as consequências das escolhas mais secretas. Entre as variadas, a iconografia ligada ao Sagrado Coração difunde-se sobretudo após 1650, ou seja, depois das aparições do Sagrado Coração a Santa Margarida Maria Alacoque.
Contudo, fazia tempo que o coração de Jesus era venerado enquanto modelo das virtudes cristãs. Alonso Cano, pintor e escultor espanhol, representa, já em 1636, uma curiosíssima imagem do Coração de Jesus.
O divino infante está sentado com um hábito cinzento, gasto, sinal daquele lençol que o envolve na última hora e aqui tingido de cinza da morte. Parece adormecido, e a esta interpretação nos dirige o título: Jesus Menino com o coração em chamas, ferido de amor, "Ego dormio et cor meum vigilat".
Sim, eu durmo mas o meu coração vigia: as palavras da esposa do Cântico dos Cânticos são postas aqui na boca do esposo, Cristo, que, no sono da morte, vigia sobre todas as nossas feridas. É evidente, de resto, a ferida do coração sobre a qual Jesus se senta, indicando assim o abandono ao seu destino numa oferta sem segunda escolha.
Os olhos, ainda que fechados, veem-nos, perscrutando as nossas respostas. O dedo mindinho não está escondido na bochecha com os outros, e parece já avermelhado daquele sangue que derramará na cruz.
Diante de imagens semelhantes, Santa Teresa de Liseux amadureceu o seu pequeno caminho, educando-se a viver na profunda consciência do próprio limite e na infinita confiança na misericórdia de Deus.
O manto verde, que o Menino Jesus toca com a mão direita, é símbolo daquela vida que, diferentemente de nós, Ele pode dar e retomar.
Assim, o fiel, rezando diante dessas imagens, era impelido a olhar as agruras da vida presente com a confiança de ser guardado pelo olhar e amor do Salvador, o qual, não obstante o aparente silêncio, continua a velar por nós com a ternura de um pai e a força salvífica do seu sacrifício.
Outra obra, fruto de um anónimo peruano do séc. XVII, oferece-nos a efígie do Menino Jesus pintor, que ilustra aos seus fiéis as verdades últimas. Jesus não está dentro de um ateliê, mas entre as paredes do seu coração, modelo de verdade e simplicidade, e por isso modelo a imitar para alcançar a vida eterna.
ImagemAnónimo peruano | D.R.
Jesus, enquanto segura a paleta e o pincel, volta o olhar para nós, provocando-
nos a uma resposta. O seu corpo está entre o paraíso e a ressurreição última, em que se verá o juízo (ao alto) e a morte e o inferno (em baixo).

Sondar o inconsciente nem sempre é fácil, e muitas vezes as motivações do nosso agir escapam a nós próprios. É por isso que em torno do coração de Cristo estão representados alguns personagens que oferecem as ajudas necessárias para se compreender a si próprios, os outros, e enfrentar a viagem da vida.
À esquerda encontramos as virtudes teologais: a caridade pede um coração materno para todos: a criança que amamenta, filho natural, e outra criança que curiosamente indica a segunda virtude, a esperança. Esta lê a Escritura, certa de nela encontrar o fundamento do seu esperar; aos pés tem a âncora da salvação que impede de se perder nas borrascas da vida.
De pé e com o olhar dirigido a nós, como Cristo, está a fé, que segura o Santíssimo Sacramento, onde o olhar se purifica e reencontra a justa leitura dos acontecimentos.
Os anjos da tela são Gabriel, Miguel e Rafael, testemunhas dos dons divinos: o anúncio de Cristo (a fé); a vitória última contra o mal (a esperança); a cura que Deus tem para nós (a caridade).
O selo da cena é a Trindade: o Pai coloca a cabeça de fora, observando a obra do Filho e enviando o Espírito Santo.
Também nós, hoje, como o antigo fiel de Cusco, olhando para esta imagem aprendemos a confiar-nos ao divino artista, obtendo as cores das virtudes cristãs para fazer da nossa vida uma obra-prima.
 
Gloria Riva
In "Avvenire"
Trad.: Rui Jorge Martins
Publicado em 17.06.2015

terça-feira, 16 de junho de 2015

POR QUE TEMOS MEDO DO FUTURO?

Porque somos tão medrosos?

«Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?» Estas duas perguntas que Jesus dirige aos seus discípulos não são, para o evangelista Marcos, um acontecimento do passado. São as perguntas que têm de escutar os seguidores de Jesus imersos nas suas crises. São as perguntas que temos de nos colocar também hoje: onde está a raiz da nossa cobardia? Porque temos medo perante o futuro? É por nos faltar fé em Jesus Cristo?
O relato é breve. Tudo começa com uma ordem de Jesus: «Passemos para a outra margem». Os discípulos sabem que na outra margem do lago de Tiberíades está o território pagão da Decápole. Um país diferente e estranho. Uma cultura hostil à sua religião e crenças.
Depressa se levanta uma forte tempestade, metáfora gráfica do que sucede no grupo de discípulos. O vento que sopra, as ondas que arremetem contra a barca, a água que começa a invadir tudo, expressam bem a situação: que poderão os seguidores de Jesus perante a hostilidade do mundo pagão? Não é só a sua missão que está em perigo, mas inclusive a própria sobrevivência do grupo.
Despertado pelos seus discípulos, Jesus intervém, o vento cessa e sobrevem uma grande calma no lago. O surpreendente é que os discípulos ficam espantados. Antes tinham medo da tempestade; agora parecem temer Jesus. Todavia, algo decisivo se produziu neles: recorreram a Jesus; puderam experimentar nele uma força salvadora que desconheciam; começam a perguntar-se sobre a sua identidade. Começam a intuir que com Ele tudo é possível.
O cristianismo encontra-se hoje no meio de uma «forte tempestade» e o medo começa a apoderar-se de nós. Não nos atrevemos a passar para a «outra margem». A cultura contemporânea aparece-nos como um país estranho e hostil. O futuro dá-nos medo. A criatividade parece proibida. Alguns acreditam que é mais seguro olhar para trás para melhor ir em frente.
Jesus pode-nos surpreender a todos. O Ressuscitado tem força para inaugurar uma fase nova na história do cristianismo. Só nos pede fé. Uma fé que nos liberte de tanto medo e cobardia, e nos comprometa a caminhar atrás dos passos de Jesus.
José Antonio Pagola
In "Periodista Digital"
Trad.: Rui Jorge Martins
Publicado em 16.06.2015
    

sábado, 13 de junho de 2015

APRENDAMOS DE MARIA A AMAR O CORAÇÃO DO BELO AMOR!

Unidos por um laço de amor incomensurável estão os Sagrados Corações de Nosso Senhor e Nossa Senhora.

 
 
O Imaculado Coração de Maria

Ao se tratar do Sagrado Coração de Jesus, a alma católica pede que se diga uma palavra a respeito do Imaculado Coração de Maria, pois o coração mais semelhante ao do Divino Mestre é precisamente o de sua Mãe Santíssima.
Tão intimamente unidos, que São João Eudes nos ensina que podemos referir-nos a eles no singular, como se tratando de um só e mesmo Coração: “O Coração de Jesus e Maria”.
A esse propósito, Nosso Senhor, revelando-se à beata italiana Batista Varani (séc. XVI), assim
se exprime:
“O gládio mais perfurante que transpassou meu Coração foi o pensar na dor que os sofrimentos e a morte que padeci deveriam causar à minha pura e inocente Mãe! Porque ninguém compartilhava assim dolorosamente como Ela dos sofrimentos de seu Filho.
Foi por essa razão que, com toda justiça, nós A exaltaremos nos Céus e A coroamos rainha dos anjos e dos homens. Como nesta terra ninguém sofreu tanto por Mim quanto esta Mãe querida, ninguém A igualará em glória.
E porque foi Ela um outro Eu mesmo durante meus próprios sofrimentos, Ela é, no Céu, um outro Eu mesmo pelo poder e pela glória.
Não Lhe falta senão a Divindade, da qual nenhuma criatura poderá participar” (DGuéranger, L’Année Liturgique, Maison Alfred et Fils, Tours, 1922).
O Sagrado Coração e o pecador
Quis Ele, assim, que na consideração da intensidade desse amor, nós fôssemos tocados pela graça divina e mudássemos de vida. O que se compreende, porque um grande ato de bondade pode tocar os corações mais empedernidos e, dessa forma, obter conversões as mais brilhantes.
Esse Sagrado Coração representa, portanto, todo o amor de Nosso Senhor Jesus Cristo por cada um de nós, todo o imenso sacrifício que Ele fez para nos resgatar e nos salvar.
Ele nos criou e nos resgatou do pecado pela sua morte infinitamente preciosa. Como Homem-Deus, Ele conhecia todos os homens que haveriam de nascer, amando-os intensamente.
De maneira que, considerando o pecado gravíssimo de algum deles, Ele diria: “Meu filho, ‘você mediu o mal que fez? Para você eu quero o Céu e não o inferno. Farei um milagre na ordem da graça para que você se reabilite”.
Se tivermos a suprema desventura de pecar, portanto de ofender a Deus, devemos imaginar esse Sagrado Coração, de “majestade infinita”, voltando-se para nós, cheio de bondade, e nos inquirindo: “Por que me fizeste isso? Que mal te fiz? Em que te contristei?”
E deixarmo-nos, por assim dizer, precipitar nesse oceano de grandeza, de realeza, de superioridade infinita, que é o Sagrado Coração, do qual brota para cada um de nós uma fonte inexaurível de misericórdia, de afeto, de ternura, de perdão, que nos inunda e quebra nossa maldade.
E, comovidos dessa forma até nossas entranhas, não queiramos outra coisa senão nos arrepender e expiar nossos pecados, para amá-Lo cada vez mais e nos consumirmos em holocausto a Ele.
Sirvam estas considerações de motivação para revermos nossas almas e nossas vidas. Para implorarmos ao Sagrado Coração de Jesus o perdão pelos pecados de que não nos tenhamos arrependido suficientemente, pedindo ainda que, a rogos de Maria Santíssima, Ele nos proteja para evitarmos outros pecados.
Tendo sempre presente a sublime lamentação de Nosso Senhor feita a Santa Margarida Maria: “Eis este Coração que tanto amou os homens e por eles foi tão pouco amado”.
Não, absolutamente não! Não sejamos destes que amam pouco, mais sim dos que amam muito, a ponto de renunciarmos a tudo e sofrermos tudo para segui-Lo.
 
Sagrado Coração de Jesus, Rei e centro de todos os corações – tende piedade de nós!”
*   *   *
Obra consultada:
Pe.Jean-Baptiste Terrien SJ, La devoción au Sacré-Coeur de Jésus d’après les documents authentiques et la Théologie, Pe. Lethielleux. Libraire-Ed iteur. Paris, 1927.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

FESTA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


Hoje é a Festa do Sagrado Coração!
Veja o que Nosso Senhor disse a Santa Margarida Maria Alacoque:
"Por isto te peço que a primeira sexta-feira após a oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa particular para honrar Meu Coração, comungando neste dia, e O reparando pelos insultos que recebeu durante o tempo em que foi exposto nos altares.
Prometo-te que Meu Coração se dilatará para derramar os influxos de Seu amor divino sobre aqueles que Lhe prestarem esta honra".
E além disso, quando você pede este devocionário, ainda garante que mais pessoas possam recebê-lo, graças à sua ajuda.
E Nosso Senhor ainda prometeu:
"As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no meu Coração".
Que por seus rogos e honras, o Sagrado Coração de Jesus abençoe você e sua família.
Fonte:Associação Sagrado Coração de Jesus