sábado, 30 de julho de 2016

MÃE DA MISERICÓRDIA TE CLAMAMOS PELA FRANÇA E PELO MUNDO INTEIRO!


ALETEIA TEAM

Oração a Maria diante de grandes preocupações

Vamos interceder pela França e pelo mundo inteiro?
Virgem Maria,
Nossa Senhora da França,
acolhe nossos corações,
que confiam na tua benevolência.
Guia-nos a Jesus, nosso Salvador,
para receber do seu Sagrado Coração
as graças da sua divina misericórdia.

Nós te apresentamos a França
e o mundo inteiro,
suas preocupações e sofrimentos,
seus conflitos,
mas também seus recursos
e suas aspirações.

Acolhe-os, purifica-os,
apresenta-os ao teu Filho,
intercede por nós,
orienta nossas ações ao bem
e guia-nos à verdade.

Nós te consagramos a França
e todos os países do mundo,
na fidelidade, na esperança
e na força do Espírito Santo
recebido em nosso Batismo.
Amém.

Ave-Maria, cheia de graça…
Fonte: Aleteia

quarta-feira, 27 de julho de 2016

ONDE ESTÁ O TEU TESOURO?

São Máximo, o Confessor (c. 580-662), monge, teólogo 
Centúrias sobre o amor, 4, 69 ss. 
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«O reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido num campo»
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Há quem pense que não tem qualquer participação nos dons do Espírito Santo. Devido à sua negligência em levar à prática os mandamentos, essas pessoas não sabem que quem mantém inalterada a fé em Cristo reúne em si mesmo todos os dons divinos. É natural que quando, por inércia, nos encontramos longe do amor ativo que devíamos ter a Deus – esse amor que nos mostra os tesouros de Deus escondidos em nós –, pensemos que não estamos a participar nos dons divinos. 

Com efeito, se «Cristo habita pela fé nos nossos corações», segundo o apóstolo Paulo (Ef 3, 17), e se nele «estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência» (Col 2, 3), todos esses tesouros da sabedoria e da ciência estão escondidos nos nossos corações. Mas revelam-se ao coração na medida da purificação de cada um, dessa purificação que os mandamentos suscitam. Tal é o tesouro escondido no campo do teu coração, que ainda não encontraste, devido à tua preguiça. Porque, se o tivesses encontrado, terias vendido tudo, para adquirir esse campo. Mas agora abandonaste o campo e procuras em seu redor, onde apenas existem espinhos e silvas.
                      
 É por isso que o Salvador afirma: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5, 8). Vê-Lo-ão e verão os tesouros que estão nele, quando se tiverem purificado, pelo amor e pela temperança. E vê-Lo-ão tanto mais, quanto mais se tiverem purificado. 

Fonte:EAQ

CELEBRAÇÃO DA FESTA DE SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO

Dia 1º de agosto, a Igreja celebra Santo Afonso Maria de Ligório

   27 de julho de 2016 • 11h23
Dia 1º de agosto, o calendário litúrgico nos convida a celebrar a memória de Santo Afonso Maria de Ligório. Fique por dentro desta data no Programa Pai Eterno desta quarta-feira, 27.
Bispo, confessor e doutor da Igreja, Santo Afonso de Ligório nasceu em Nápoles, na Itália. Ele se destacou pela fé que tinha. Dentre os feitos mais importantes da história deste santo, está a Fundação da Congregação do Santíssimo Redentor.
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“Ele começou o trabalho na cidade de Nápoles. Jovem ainda, sente o cansaço do trabalho e vai mais ao sul da Itália para repouso. Quando chega à região de Scala, ele vê a miséria do povo, dos cabreiros das montanhas, que não tinham nenhuma assistência religiosa. Ao invés de repousar, ele sente a miséria, sente compaixão e necessidade de ajudar aquele povo”, explicou o Missionário Redentorista, Pe. Jesus Flores.

Aos 16 anos, Afonso de Ligório se formou em direito. Chegou a exercer a profissão por um tempo, mas acabou desistindo para seguir os caminhos da religiosidade. “Uma vida cheia de momentos marcantes. O primeiro momento foi a derrota que ele teve nos tribunais de Nápoles por suborno. Seus adversários, por suborno, venceram. Foi aí que ele abandonou a vida nos tribunais. Partiu para a vida religioso”, disse Pe. Jesus Flores.
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Santo Afonso colocou todos os dons a serviço da Igreja. Converteu pecadores, se preocupou com pobres e santificou muitas famílias. Uma forma de vida que influencia, até hoje, a missão dos religiosos. “A preocupação de atender aos mais pobres e necessitados. Essa tem que ser a nossa característica se quisermos ser fiéis ao legado de Santo Afonso”, contou Pe. Jesus.
Na vida deste Santo, o que ficou foi a lição de confiança e perseverança. Foram muitos os momentos difíceis enfrentados por ele. Mas nem isso o fez desistir de buscar a santidade. Santo Afonso morreu aos 91 anos, deixando um legado de muita fé. “Uma fé tão profunda que, apesar do trabalho, fez o voto de não perder um minuto do dia. Ele reservava oito horas para rezar”, concluiu o Missionário Redentorista.
Fonte: Pai Eterno

terça-feira, 26 de julho de 2016

PARA SER PERDOADO POR DEUS, HÁ QUE PERDOAR!

PSICONLINEWS

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Os 7 passos do perdão

“Eu te perdoo”: estas podem ser as três palavras mais difíceis de serem ditas

“Eu te perdoo”: estas podem ser as três palavras mais difíceis de serem ditas. Apesar de simples, carregam um peso enorme. Perdoar pode ser extremamente difícil, principalmente quando você está se sentindo triste, desapontado e ferido pelo que aconteceu. Mas o perdão é libertador, ele consegue te livrar da dor, do sofrimento e da culpa que podem te acompanhar durante uma vida inteira. Faz bem tanto para a “vítima” quanto para o “culpado”, é fruto de um trabalho pessoal e interno que sempre começa com o desejo de perdoar.
Mais do que tudo, perdoar é um ato de coragem. Para perdoar você vai ter que passar por várias etapas que, apesar de dolorosas, são necessárias para liberar o melhor presente que você pode dar ou receber de alguém: o perdão.
Por que é tão difícil perdoar?
O perdão é um fardo pesado. Você está ferido, está machucado, e isso não parece nem um pouco justo para você. Você quer descarregar a sua dor mas não sabe onde descontá-la, então continua carregando esse fardo com você.
Para você, perdoar não faz sentido. Você acha que é ilógico perdoar alguém que te causou tanto mal e lhe trouxe tanta dor. Você provavelmente diz para si mesmo: “Ele é quem deve me pedir perdão. Foi ele quem me machucou. Por que então eu deveria perdoá-lo?”.
É preciso ter muita coragem para perdoar alguém. Você precisa se tornar vulnerável quando tudo o que mais quer é se proteger. Perdoar é difícil porque você se expõe ao medo de ser ferido novamente.
A seguir estão os sete passos a serem seguidos para perdoar alguém:
1. Identifique a sua mágoa
Localize a verdadeira fonte de sua dor, se necessário vá até as profundezas do seu ser para achá-la. Às vezes, já estamos há tanto tempo machucados que já nem nos lembramos mais do real motivo do nosso ressentimento. É importante lembrar que às vezes também precisamos de perdão, nem sempre o outro foi a causa de nossa mágoa. Às vezes cometemos erros e nos culpamos demais, por isso é importante identificar a causa da sua mágoa. Então tente descobrir qual é a causa desse sentimento conflitante: você pode ter fracassado, perdido uma oportunidade por causa de alguém, ou alguém pode ter sido cruel com você, te ofendido ou até mesmo te agredido, etc.. Independentemente da razão, tente identificar a raiz de sua dor.
2. Reconheça que você tem emoções dolorosas
O que você está sentindo? Tristeza, culpa, raiva, solidão? Pode ser até mesmo algo mais profundo que isso, como ódio, aversão, ciúmes ou depressão? Isso tudo faz parte de um mecanismo de defesa que está bem enterrado em algum lugar do seu inconsciente, é necessário deixar que essas emoções fluam e que você reconheça e expresse o que estiver sentindo. Escreva em uma folha todas as emoções negativas que você está sentindo, se acha que não consegue fazer isso sozinho, procure um psicoterapeuta. Não julgue a si mesmo, lembre-se que isso tudo faz parte do processo e mesmo que seja doloroso, é necessário que sinta essas emoções para que se livre do fardo pesado que está carregando.
3. Perdoe a si mesmo
O perdão começa de dentro para fora. Lembre-se de que a culpa não é sua, não se sinta culpado por alguém ter te machucado. Só porque você estava envolvido não implica que você tenha sido o culpado por tudo o que aconteceu, perdoar a si mesmo é essencial para conseguir liberar o perdão. Apenas se perdoando você será capaz de se livrar das emoções negativas que estão associadas à dor causada pela outra pessoa.
4. Tenha empatia
Deixe o fluxo da empatia entrar em sua vida. Em primeiro lugar seja empático consigo mesmo, em seguida, tente aos poucos ter empatia pela pessoa que o magoou. Tente entender suas motivações, emoções, circunstâncias, tente entender o porquê dela ter agido de tal forma. Você precisa desafiar a si mesmo e se colocar no lugar dessa pessoa para conseguir ver a situação a partir da perspectiva dela.
5. Perdoe
Compaixão e empatia se materializam em ações quando você esquece o problema e parte para a solução. Sinta-se livre para perdoar essa pessoa. Você é capaz de perdoá-la agora que já se perdoou e viu as coisas por outra perspectiva. Não vale a pena continuar carregando esse peso. Lembre-se de que o perdão é a melhor coisa que alguém pode receber, então perdoe e se livre desse fardo!
6. Tenha gratidão
O perdão é uma das formas mais poderosas de crescimento pessoal, tanto para quem perdoa quanto para quem é perdoado. Muitas pessoas que foram perdoadas concordam que esse gesto as libertou e mudou as suas vidas de forma positiva. Quando você se livra do fardo da mágoa e de todos os sentimentos negativos que estão associadas a ela, você adquire a paz e a liberdade necessária para viver uma versão melhor de si mesmo. Você também passa a transmitir essa paz e liberdade às pessoas ao seu redor.
7. Permita-se amar novamente
O perdão permite que possamos amar novamente. Agora que você finalmente conseguiu liberar o perdão, seu coração poderá se encher de amor. Você está mais forte, porque sabe que é capaz de amar a si mesmo e aos outros, não importa qual foi a magnitude das transgressões sofridas no passado, agora você tem uma das melhores habilidades que um ser humano pode desenvolver: o perdão.
 Fonte: Aleteia-(Raquel Lopes, via Psiconlinews)

segunda-feira, 25 de julho de 2016

ORA ET LABORA! A ORAÇÃO ÚNICO UTENSÍLIO CAPAZ DE VENCER!

Quanto mais insuperáveis as dificuldades, mais insistente a oração, afirma papa

 
«A oração é o primeiro e principal "instrumento de trabalho" nas nossas mãos. Insistir com Deus não serve para o convencer, mas para robustecer a nossa fé e a nossa paciência, isto é, a nossa capacidade de lutar juntamente com Deus pelas coisas realmente importantes e necessárias», frisou Francisco.
O papa lamentou hoje, no Vaticano as «tristes notícias relativas a deploráveis atos de terrorismo e violência, que causaram dor e morte» em Munique, na Alemanha, e em Cabul, Afeganistão, e antecipou a Jornada Mundial da Juventude.
Francisco lembrou as «numerosas pessoas inocentes» que perderam a vida e disse estar «próximo dos famíliares das vítimas e dos feridos».
«Convido-vos a unir-vos à minha oração, para que o Senhor inspire a todos propósitos de bem e de fraternidade», disse o papa aos milhares de peregrinos que na Praça de S. Pedro aguardavam as suas palavras.
«Quanto mais insuperáveis parecem as dificuldades e obscuras as perspetivas de segurança e paz, tanto mais insistente deve fazer-se a nossa oração», acentuou Francisco.
Antes, na meditação sobre o Evangelho proclamado nas missas deste domingo (Lucas 11, 1-13), o papa centrou-se na oração de Cristo, que, «portanto», se estende à oração cristã: «É antes de tudo um dar lugar a Deus, deixando-o manifestar a sua santidade em nós e fazendo avançar o seu Reino, a partir da possibilidade de exercitar o seu senhorio de amor na nossa vida».
«A oração é o primeiro e principal "instrumento de trabalho" nas nossas mãos. Insistir com Deus não serve para o convencer, mas para robustecer a nossa fé e a nossa paciência, isto é, a nossa capacidade de lutar juntamente com Deus pelas coisas realmente importantes e necessárias», frisou.
Detendo-se no fragmento do "Pai-nosso" «o pão nosso de cada dia nos dai hoje», Francisco sublinhou: «O pão que Jesus nos faz pedir é aquele necessário, não o supérfluo; é o pão dos peregrinos, o justo, um pão que não se acumula nem se desperdiça, que não torna pesada a nossa marcha».
Após a oração do "Angelus", Francisco apontou para os «muitos jovens, de todo o mundo» que nestes dias se encaminham para a cidade polaca de Cracóvia, onde ocorrerá a 31.ª Jornada Mundial da Juventude.
«Também eu partirei na próxima quarta-feira, para encontrar estes rapazes e raparigas e celebrar com eles e papa eles o Jubileu da Misericórdia, com a intercessão de S. João Paulo II», o papa que deu origem à Jornada.
Depois de agradecer a todas as pessoas que estão a colaborar para acolher os peregrinos Francisco lembrou os muitos jovens que, «não podendo estar presentes pessoalmente, seguirão o evento através dos meios de comunicação. Estaremos todos unidos na oração».
 Rui Jorge Martins 
Publicado em 24.07.2016

sexta-feira, 22 de julho de 2016

MARIA MADALENA A PRIMEIRA A VER JESUS RESSUSCITADO!

São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja 
Homilia 25 

«Mulher, porque choras?»
                 
Maria torna-se testemunha da compaixão de Deus, [...] aquela Maria a quem um fariseu queria quebrar o arroubo de ternura: «Se este homem fosse profeta», exclamava ele, «saberia quem é a mulher que Lhe toca e o que ela é: uma pecadora» (Lc 7,39). Mas as suas lágrimas apagaram-lhe as manchas do corpo e do coração; e ela precipitou-se a seguir os passos do seu Salvador, afastando-se dos caminhos do mal. Estava sentada aos pés de Jesus e escutava-O (Lc 10,39). Vivo, apertou-O nos braços; depois de morto, procurou-O, encontrando vivo Aquele que procurava morto. E encontrou nele tanta graça, que acabou por ser ela a levar a boa nova aos apóstolos, aos mensageiros de Deus! 

Que havemos de ver aqui, meus irmãos, senão a infinita ternura do nosso Criador que, para dar novo ânimo à nossa consciência, nos dá constantemente exemplos de pecadores arrependidos. Lanço os meus olhos sobre Pedro, olho para o ladrão, examino Zaqueu, considero Maria, e só vejo neles apelos à esperança e ao arrependimento. A vossa fé foi tocada pela dúvida? Pensai em Pedro, que chora amargamente a sua cobardia. Estais ardendo em cólera contra o vosso próximo? Pensai no ladrão, que em plena agonia se arrepende e ganha a recompensa eterna. A avareza seca-vos o coração? Prejudicastes alguém? Vede Zaqueu, que devolve quatro vezes mais aquilo que tinha roubado. Por causa de uma paixão, perdestes a pureza da carne? Olhai para Maria, que purifica o amor da carne com o fogo do amor divino. 

Sim, Deus todo-poderoso oferece-nos constantemente exemplos e sinais da sua compaixão. Enchamo-nos, pois, de horror pelos nossos pecados, mesmo pelos mais antigos. Deus todo-poderoso esquece com facilidade que nós cometemos o mal e está pronto a olhar para o nosso arrependimento como se fosse a própria inocência. Nós que, depois das águas da salvação, nos tínhamos de novo manchado, renasçamos com as nossas lágrimas. [...] O nosso Redentor consolará as vossas lágrimas com a sua alegria eterna.


Fonte: EAQ

quarta-feira, 20 de julho de 2016

A SEMENTE FOI LANÇADA À TERRA E DEU CEM, SETENTA E TRINTA POR UM!

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja 
Homilias sobre Mateus, 44 

«Caíram em boa terra e deram fruto»

«Saiu o semeador a semear.» Donde saiu Ele, Aquele que está presente em toda a parte, que enche todo o universo? Como saiu? Não materialmente, mas por uma disposição da sua providência a nosso respeito: aproximou-Se de nós, revestindo-Se da nossa carne. Uma vez que não podíamos ir até Ele, porque os nossos pecados nos impediam o acesso, foi Ele que veio até nós. E porque foi que saiu? Para destruir a terra onde abundavam os espinhos? Para castigar os cultivadores? De modo nenhum. Ele veio cultivar essa terra, tratar dela e nela semear a palavra da santidade. Porque a semente de que fala é, na verdade, a sua doutrina; o campo é a alma do homem; o semeador é Ele próprio. [...]              
Teríamos razão em censurar um cultivador que semeasse com tanta abundância. [...] Mas, quando se trata das coisas da alma, as pedras podem transformar-se em terra fértil, o caminho pode deixar de ser pisado pelos os transeuntes e tornar-se um campo fecundo, os espinhos podem ser arrancados e permitir aos grãos que cresçam com toda a tranquilidade. Se isso não fosse possível, Ele não teria lançado a semente. E, se a transformação não se realizou, não é por culpa do semeador, mas daqueles que não quiseram deixar-se transformar. O semeador fez o seu trabalho. Se a semente se perdeu, o autor de tão grande benefício não é responsável por isso.                      
Nota bem que há várias maneiras de perder a semente. [...] Uma coisa é deixar a semente da palavra de Deus secar sem tribulações e sem cuidados, outra é vê-la sucumbir sob o choque das tentações. [...] Para que tal não nos aconteça, gravemos a palavra na nossa memória, com ardor e seriedade. Assim, por muito que o diabo arranque à nossa volta, teremos força para evitar que ele arranque o que quer que seja dentro de nós.
Fonte:EAQ  


sexta-feira, 15 de julho de 2016

O SENHOR TRABALHA E É SENHOR DO SÁBADO!

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja 
Confissões 


«O Filho do Homem é senhor do sábado.»

Senhor Deus, Tu que nos cumulaste de tudo, dá-nos a paz (Is 26,12), a paz do repouso, a paz do sábado, do sábado que não tem ocaso. Porque esta bela ordem das coisas que criaste, e que são «muito boas» (Gn 1,31), passará quando tiver chegado ao termo do seu destino. Sim, elas tiveram a sua manhã e terão a sua tarde. Mas o sétimo dia não tem tarde, não tem ocaso, porque Tu o santificaste a fim de que ele dure para sempre. No termo das tuas obras «muito boas», que contudo fizeste em repouso, Tu repousaste ao sétimo dia, a fim de nos fazeres compreender que, no termo das nossas obras, que são muito boas porque foste Tu que no-las deste (Is 26,12), também nós repousaremos em Ti, no sábado da vida eterna. Então repousarás em nós como agora ages em nós; desse modo, o repouso que experimentaremos será o teu, tal como as obras que fazemos são as tuas. 

Tu, Senhor, trabalhas constantemente e estás constantemente em repouso. […] Quanto a nós, chega um momento em que somos levados a fazer o bem, depois de o nosso coração o ter concebido pelo teu Espírito, enquanto anteriormente éramos levados a fazer o mal, quando Te abandonávamos. Tu, único Deus bom, nunca deixaste de fazer o bem. Algumas das nossas obras são boas – pela tua graça, é certo –, mas não são eternas; depois de as fazermos, esperamos repousar na tua inefável santificação. Mas Tu, bem que não precisa de nenhum outro bem, Tu estás constantemente em repouso, porque Tu próprio és o teu repouso.                                 
Quem, de entre os homens, poderá dar a conhecer tudo isto ao homem? Que anjo o dará a conhecer aos anjos? Que anjo ao homem? É a Ti que devemos pedir esse conhecimento, em Ti que devemos procurá-lo, à tua porta que devemos bater.
 E dessa maneira sim, dessa maneira recebê-lo-emos, dessa maneira encontrá-lo-emos, dessa maneira abrir-se-á a tua porta (Mt 7,8).

Fonte: EAQ

quarta-feira, 13 de julho de 2016

O SACRAMENTO DO MATRIMÓNIO VIVIDO SOB A CRUZ DE CRISTO!

 

ALETEIA TEAM

O segredo da cidade bósnia onde jamais houve um divórcio

Pense em famílias que não se separam. Pense na ausência de crianças machucadas ou corações dilacerados.

Pense num mundo sem divórcio. Pense em famílias que não se separam. Pense na ausência de crianças machucadas ou corações dilacerados.
O casamento é a vocação mais desafiadora que existe, e o divórcio está aumentando em toda parte. Mas há uma cidadezinha na Europa que é uma exceção – uma notável exceção – a esta estatística perturbadora.
Na cidade de Siroki-Brijeg, na Bósnia e Herzegovina, nenhum divórcio ou família separada jamais foi registrado entre os seus mais de 26 mil habitantes! Qual seria o segredo de seu sucesso?
(Nota do autor: algumas fontes dizem que a população de Siroki-Brijeg é de somente 13 mil pessoas – e quase 100% católica! Mas, após pesquisar mais a fundo, creio que o número real de habitantes seja mais que o dobro desse valor).
A resposta é a bela tradição matrimonial do povo croata de Siroki-Brijeg. Na verdade, a tradição croata de casamento está começando a chegar ao resto da Europa e aos Estados Unidos, especialmente entre católicos devotos que perceberam as bênçãos que ela confere!
O povo de Siroki-Brijeg sofreu cruelmente durante séculos, pois a sua fé cristã sempre foi ameaçada: primeiro, pelos turcos muçulmanos; depois, pelos comunistas. Eles aprenderam, por experiência própria, que a fonte da salvação chega através da Cruz de Cristo. Ela não chega através da ajuda humanitária, dos tratados de paz ou dos planos de desarmamento – ainda que essas coisas possam trazer benefícios limitados.
                   
Essas pessoas possuem uma sabedoria que não permite que elas sejam ludibriadas nas questões de vida e morte. É por isso que elas conectaram indissoluvelmente o casamento à Cruz de Cristo. Elas fundamentaram o casamento, que gera a vida humana, sobre a Cruz, que gera a vida divina.
Quando os noivos vão à igreja para se casar, carregam um Crucifixo com eles. O padre abençoa o Crucifixo e, em vez de dizer que os noivos encontraram o parceiro ideal com quem dividirão as suas vidas, ele diz: “Vocês encontraram a sua Cruz! É uma Cruz para ser amada, para ser carregada com vocês. Uma Cruz que não é para ser descartada, mas para ser guardada no coração”.
Quando o casal faz os votos matrimoniais, a noiva coloca a sua mão direita sobre o Crucifixo, e o noivo coloca a sua mão direita por cima da dela. Eles são unidos entre si e unidos à Cruz. O padre cobre as suas mãos com a estola, enquanto eles fazem as suas promessas de amar um ao outro na alegria e na tristeza, proclamando fielmente os seus votos de acordo com os ritos da Igreja.
Depois, os dois beijam primeiro a Cruz, e não um ao outro. Se um abandonar o outro, ele abandona o Cristo na Cruz. Eles perdem Jesus! Após a cerimônia, os recém-casados atravessam a porta de casa para entronizar aquele mesmo Crucifixo num lugar de honra. Ele se torna o ponto de referência de suas vidas, e o local de oração da família. O jovem casal crê firmemente que a família nasce da Cruz.
Nos tempos de dificuldade e de desentendimento, os quais surgem em todos os relacionamentos humanos em algum momento, não é ao astrólogo, ao advogado ou ao terapeuta de casal a quem eles imediatamente recorrem. Eles se voltam para a Cruz. Eles se ajoelham, choram lágrimas de arrependimento e abrem os seus corações, suplicando pela força de perdoar um ao outro, e implorando pela ajuda do Senhor. Essas práticas piedosas foram aprendidas desde a época da infância.
Aqui as crianças são ensinadas a beijar reverentemente o Crucifixo todos os dias, e a agradecer ao Senhor pelo seu dia antes de irem para a cama. Essas crianças vão dormir sabendo que Jesus as está segurando em Seus braços, e que não há nada a temer. Os seus medos e diferenças, às vezes tão comuns entre irmãos, desaparecem quando beijam Jesus na Cruz. Elas sonham em entronizar um Crucifixo na sua própria casa algum dia.
A família permanece indissoluvelmente unida à Cruz de Cristo. Seria essa simplesmente uma perspectiva mórbida para a vida conjugal e familiar? Ou seria isso um pedaço de sabedoria que poucos em nosso mundo moderno podem compreender?
O Catecismo ensina que o amor deve ser permanente, ou então não é amor verdadeiro. Ele não é um sentimento que vem e que vai, mas um poder de doação que sobrevive até mesmo ao término do sentimento.
                      
No casamento, não podemos depender de nossas forças humanas. Se acharmos que podemos, nós fracassaremos. A tentação invade qualquer casamento, de um jeito ou de outro. No dia do nosso casamento, é difícil imaginar uma situação em que tudo não seja perfeito. Mal sabem os jovens corações que eles estão embarcando numa aventura que atingirá os picos mais elevados e os vales mais profundos. E é justamente nos momentos passados nestes vales que um esforço heróico será exigido do casal para manter-se no rumo. Às vezes, será preciso até que um dos esposos tenha disciplina mental para trazer o outro de volta para o casamento.
Aqueles que estão passando ou que já passaram por essa situação reconhecem a necessidade da graça para perseverar durante a tempestade ou o silêncio. Haverá dias em que tudo parecerá perdido. Mas, então, um momento de verdadeira graça pode renovar o amor e a vitalidade no relacionamento, renovando também o vínculo sacramental. E é nesses tempos de sérias dificuldades que os esposos podem praticar o real sentido daquelas palavras, aparentemente proféticas, que agora estão sendo adicionadas a algumas cerimônias de casamento: “Pode beijar a Cruz”.
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Texto original: Catholicism Pure & Simple 
Traduzido por Rogério Schmitt, em Modéstia e Pudor

11 Comentários
Há menos de um minuto
Nema Godinho
A leitura deste texto deveria correr mundo para poder ajudar a consciencializar muitos casais que irão dizer "SIM" à sua união! Que maravilhoso seria ver que as famílias em vez de se desunirem, quando vem a tempestade, elas se unissem à cruz de Cristo Redentora que nos salva e dá força para  vencermos todas as batalhas que este mundo nos apresenta pelo seduzimento das coisas fáceis e descartáveis! 
Há 4 horas atrás
Silvano
O papa são João Paulo ll disse " família que reza unida permanece unida"
Há 6 horas atrás
valentina
Concordo em partes! Não concordo quando diz respeito a um casamento de sofrimento, humilhação e submissão. Crianças criadas em lares com pais violentos, sem paz terão sequelas por toda a vida. Ninguém é obrigada a ficar a vida toda  ao lado de alguém por um juramento. Deus não quer isso pra ninguém. A separação, o divórcio liberta muitas mulheres e crianças de cativeiros. Todos nós merecemos a felicidade, a paz de espírito. Manter um casamento apenas por causa de um juramento ou pra dar satisfação a sociedade é burrice. Certamente deve ser um lugar extremamente machista, onde as mulheres não tem direito a nada.
Há 12 horas atrás
@loba
Isto é verdadeiro quando meu casamento estava prestes a acabar, me agarrei na cruz de Cristo e implorei para que a aliança que fizemos no altar não ficasse em vão, DEUS é muito misericordioso e estamos melhor do que antes. 
Há 13 horas atrás
Gabriele Alves
Que perfeito!!
Há 21 horas atrás
José de Carvalho
Que este cerimonial seja disseminado no mundo inteiro. Embora, julgo, não ser o cerimonial que garante a coesão matrimonial, mas sim a a fé em Deus coadjuvada pela a cultura daquele povo. 
Há 1 dia
João Pedro Strabelli
Gostei demais! O meu casamento não foi assim, não sabia que existia cerimônia assim, mas comecei a carregar essa intenção comigo desde que li.
Há 1 dia
Juliana S.
Que gesto maravilho, quero que o meu casamento seja assim, desse mesmo modo como apresenta o texto. Amei!
Há 1 dia
Letícia Surmas
Que incrível! Me emocionei ao ler o texto e com toda a certeza irei pedir para que o sacerdote insira a bênção em meu matrimônio! Cristo sempre à frente, não há o que não seja corrigido ao seguir seus passos!
Há 1 dia
Fernanda
Uau!
Há 1 dia
Adosinda Dias
De louvar não haver divórcios, porque por todo o mundo existem muitos casos, que Deus ajude a que toda a união não seja desfeita, porque ficou muito feliz sempre que posso ler casos assim.