sexta-feira, 26 de maio de 2017

JESUS CONTINUA EM CADA UM DE NÓS POR MEIO DO ESPÍRITO SANTO ATÉ CHEGARMOS À CASA DO PAI!

RELIGIÃO A12 | Maio 25, 2017

A Ascensão do Senhor

Parece que Jesus está nos deixando, qual é então o motivo da celebração?

Ao final do percurso que estamos percorrendo como Igreja nesse tempo pascal nos deparamos com a solenidade da Ascensão do Senhor. Essa celebração marca o final desse período de particular alegria por celebrar a vitória de Cristo sobre a morte e, com ela, a nossa reconciliação com Deus. Mas se a ascensão é a subida de Jesus ao Pai, podemos nos alegrar? Parece que Jesus está nos deixando, qual é então o motivo da celebração?
Essas são perguntas que, de alguma forma, o Papa Bento XVI buscou responder em seu livro Jesus de Nazaré, no qual fala sobre a vida de Jesus e os diversos acontecimentos que nela se deram. Quando medita sobre a Ascenção do Senhor, ele destaca a reação dos discípulos frente a esse suposto “ir embora” de Cristo. A reação deles é de alegria, o que nos deixa muito intrigados. Como assim os discípulos puderam se alegrar com isso? Mas efetivamente se alegraram como podemos ver no final do evangelho de Lucas: “Enquanto os abençoava, separou-se deles e foi arrebatado ao céu. Depois de o terem adorado, voltaram para Jerusalém com grande júbilo.” (Lc 24, 51-52)
Se, à primeira vista, não conseguimos uma explicação na bíblia para isso, pelo menos a leitura deve fazer-nos pensar que alguma coisa está escapando a nossa compreensão. O que fica evidente é que os discípulos não se sentem abandonados, não acreditam que Jesus tenha partido para um céu inacessível e distante. Parece evidente, diz o Bento XVI, que os discípulos estão seguros de uma certa presença nova de Jesus. E de fato, se olhamos a comunidade primitiva e o seu anuncio, perceberemos que se bem eles anunciam a vinda de Cristo novamente, o que eles fizeram foi, sobretudo, dar testemunho de uma presença viva de Jesus. Testemunho de que ele está vivo, que é a Vida mesma.
E para explicar melhor, Bento XVI nos diz que essa figura na qual Cristo aparece sentado à direita do Pai não faz referência a um local concreto, porque Deus é espírito puro. Deus não está no espaço, Ele é aquele que sustenta o espaço sem estar nele. Jesus retorna ao Pai e por isso retorna a essa condição na qual não está limitado pelo espaço e justamente por isso pode estar presente de uma forma distinta no mundo inteiro. Diz Bento XVI: “Seu ir é precisamente uma vinda, um novo modo de proximidade, de presença permanente”. E é essa presença a causa da alegria dos discípulos no Evangelho de Lucas que vimos acima.
Um bom exercício é se perguntar se realmente conseguimos nos alegrar com a presença permanente de Cristo no mundo e em nossas vidas dessa maneira distinta. As vezes gostaríamos que essas realidades fossem mais concretas, que pudéssemos ver com esses olhos materiais aquilo que, atualmente, apenas os olhos da fé nos permitem ver. Lembremos que Jesus chamou de felizes aqueles que conseguem acreditar sem ver e peçamos a Ele que aumente cada vez mais a nossa fé. Que possamos experimentar hoje essa presença real no meio de nós. Que essa presença viva seja a força da nossa própria vida. E que consigamos, com a alegria que advém desse presença viva, anunciar a todas as pessoas que Jesus não nos abandonou e que estará sempre ao nosso lado, guiando-nos até a comunhão plena com Deus por meio do Espírito Santo.
Fonte: Aleteia-Por Ir. João Antônio (leigo consagrado e estudante de Filosofia, em vistas ao sacerdócio),  via A12.com
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quarta-feira, 24 de maio de 2017

O SANTO ROSÁRIO PERCORRE TODA A VIDA DE JESUS ATÉ À PAIXÃO E MORTE NA CRUZ!

PHILIP KOSLOSKI Philip Kosloski | Maio 23, 2017

Por que São João Paulo II propôs os mistérios luminosos do rosário

Ele não foi o primeiro: a inspiração pode ter vindo de um santo que ele canonizou no ano anterior à proposta!
Carlow, County Carlow, Ireland Bottom feature of the left stained glass window in the north transept of Carlow Cathedral, showing how the rosary was given to St Dominic in an apparition by the Blessed Virgin Mary in the year 1214. Created by Franz Mayer & Co. in the 19th century. Franz Borgias Mayer (1848–1926)
Quando nós, católicos, rezamos o rosário, vamos meditando sobre vários acontecimentos da vida de Jesus Cristo enquanto repassamos, em filial união com Maria, os assim chamados mistérios da Salvação. Essa forma de oração e devoção mariana foi desenvolvida em 1214 por São Domingos de Gusmão.
Originalmente, São Domingos desenvolveu os mistérios do rosário como um método catequético para ensinar a fé da Igreja às pessoas desencaminhadas pela heresia albigense. Ele agrupou os mistérios em gozosos, dolorosos e gloriosos, com a intenção de ajudar o fiel cristão a se envolver em momentos essenciais da vida de Jesus.
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Enquanto refletia sobre esses mistérios, São João Paulo II observou uma “lacuna”. Em 2002, ele escreveu a encíclica “Rosarium Virginis Mariae”, na qual comenta:
“Para ressaltar o caráter cristológico do rosário, considero oportuna uma incorporação que, embora fique à livre consideração dos indivíduos e da comunidade, lhes permita contemplar também os mistérios da vida pública de Cristo desde o Batismo até a Paixão”.
São João Paulo II queria que o rosário se tornasse um “compêndio do Evangelho”, incluindo uma meditação que “também se volte a momentos particularmente significativos da vida pública”. Foram então propostos os “mistérios de luz” ou “mistérios luminosos”:
1) O Batismo no Jordão
2) As bodas de Caná
3) A proclamação do Reino de Deus
4) A Transfiguração
5) A instituição da Eucaristia
É interessante saber que, embora não tenha manifestado publicamente a fonte desta inspiração, São João Paulo II beatificou, um ano antes, em 2001, o sacerdote carmelita São Jorge Preca, de Malta. A biografia do Vaticano destaca que este sacerdote, “em 1957, sugeriu o uso de cinco mistérios de luz para a recitação privada do rosário”.
De acordo com os carmelitas, a divisão de Preca dos mistérios da luz guarda notável semelhança com a proposta de São João Paulo II:
1) Depois do batismo de Jesus no Jordão, Ele foi levado ao deserto.
2) Jesus se revela como verdadeiro Deus pela sua palavra e milagres.
3) Jesus ensina as Bem-Aventuranças no monte.
4) Jesus se transfigura na montanha.
5) Jesus tem sua Última Ceia com os Apóstolos.
São João Paulo II nunca afirmou que São Jorge Preca tivesse inspirado a sua decisão, mas ambos os santos viram a oportunidade de fazer com que o rosário refletisse de modo mais completo a vida de Cristo.

Uma sugestão, não uma obrigação

Além disso, embora a introdução dos mistérios luminosos do rosário tenha o peso do respaldo papal, São João Paulo II também deixou claro que essa proposta não é uma imposição à devoção pessoal.
“Esta indicação não pretende limitar uma conveniente liberdade na meditação pessoal e comunitária, segundo as exigências espirituais e pastorais e, principalmente, as coincidências litúrgicas que podem sugerir oportunas adaptações. O realmente importante é que o rosário seja compreendido e experimentado cada vez mais como um itinerário contemplativo”.
São João Paulo II, em suma, quis facilitar a oração dos indivíduos. Ele percebeu nos mistérios luminosos uma forma de ajudar os fiéis a entrarem mais a fundo na vida de Jesus e uma “verdadeira introdução à profundidade do Coração de Cristo, abismo de regozijo e de luz, de dor e de glória”.
Fonte: Aleteia

O ESPÍRITO SANTO NOS GUIARÁ ATÉ À MORADA ETERNA!

São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja 
Discurso 31, 5.ª teológica, 25-27; PG 36, 159 

«Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará para a verdade plena»
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SE OUVIRMOS EM NOSSO ESPÍRITO, EM NOSSA CONSCIÊNCIA, A VOZ DO ESPÍRITO SANTO NOS DANDO A DIREÇÃO A TOMAR, SEMPRE ESTAREMOS ONDE DEUS QUER QUE ESTEJAMOS, ..
Ao longo dos tempos, duas grandes revoluções abalaram a Terra; são elas os dois Testamentos. Com uma, os homens passaram da idolatria à Lei; com a outra, passaram da Lei ao Evangelho. Um terceiro acontecimento fora previsto: aquele que nos há de fazer subir às alturas, onde já não haverá movimento nem agitação. Ora, aqueles dois Testamentos apresentaram o mesmo carácter [...]: não transformaram tudo de forma repentina, desde o primeiro impulso do seu movimento [...]. Assim foi para não nos violentar, mas nos persuadir. Porque o que é imposto pela força não perdura no tempo [...]. 

O Antigo Testamento manifestou o Pai de forma clara, de forma obscura o Filho. O Novo Testamento revelou o Filho e insinuou a divindade do Espírito. Hoje, o Espírito vive entre nós, e dá-Se a conhecer mais claramente. Teria sido arriscado, num tempo em que a divindade do Pai não estava ainda reconhecida, pregar abertamente o Filho; ou, enquanto a divindade do Filho não estivesse admitida, impor [...] o Santo Espírito. Pois, tal como quem traz o estômago demasiado cheio ou como quem, com olhos ainda fracos, fixa de frente o sol, os crentes poderiam perder aquilo para que tinham forças. O esplendor da Trindade haveria portanto de resplandecer por sucessivos desenvolvimentos ou, como diz David, por graduais peregrinações (Sl 83,6) e por uma progressão de glória em glória [...]. 

Acrescentarei ainda esta consideração: o Salvador sabia certas coisas que estimava não poderem estar ao alcance dos discípulos, apesar de todos os ensinamentos que estes já tinham recebido. Pelas razões acima ditas, Ele mantinha essas coisas guardadas. E repetia-lhes que o Espírito, quando viesse, tudo haveria de lhes ensinar.
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Fonte: EAQ

sexta-feira, 19 de maio de 2017

NO MUNDO SEMEADO DE ÓDIO HAVERÁ AINDA LUGAR PARA O AMOR?

São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja 
Homilias sobre os evangelhos, n.º27; PL 76, 1204 

«É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei»
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Todas as palavras sagradas do Evangelho estão cheias de mandamentos do Senhor. Então, porque é que o Senhor diz que o amor é o seu mandamento? «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros». É que todos os mandamentos procedem exclusivamente do amor, todos os preceitos são apenas um, e assentam no fundamento único da caridade. Os ramos de uma árvore vêm da mesma raiz; de igual modo, todas as virtudes nascem exclusivamente da caridade. O ramo de uma boa obra não permanece verde quando esta se desliga da raiz da caridade. Os mandamentos do Senhor são pois múltiplos, e ao mesmo tempo são um só – múltiplos pela diversidade das suas obras, um na raiz do amor. 

Como manter este amor? O próprio Senhor o dá a entender: na maior parte dos preceitos do Evangelho, ordena aos seus amigos que se amem nele, e amem os seus inimigos por causa dele. Aquele que ama o seu amigo em Deus e o seu inimigo por causa de Deus possui a verdadeira caridade. 

Há homens que amam a sua família, mas só por causa dos sentimentos de afeto que nascem da ligação natural. [...] As palavras sagradas do Evangelho não fazem nenhuma recriminação a esses homens. Mas o que se atribui espontaneamente à natureza é uma coisa, o que se deve pela obediência à caridade é outra. Os homens de que tenho estado a falar amam sem dúvida o seu próximo [...], mas segundo a carne e não segundo o espírito. [...] Ao dizer: «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros», o Senhor acrescentou imediatamente: «como Eu vos amei». Estas palavras significam claramente: «Amai pela mesma razão por que Eu vos tenho amado».

Fonte: EAQ

quinta-feira, 18 de maio de 2017

SE JESUS TE CHAMAR PARA A VINHA O QUE LHE DIZES?

PADRE JAVIER LEOZ Padre Javier Leoz | Maio 16, 2017

Oração do catequista

Senhor, conta comigo!
Senhor, gostaríamos de te sentir sempre
perto, como um amigo,
para que nossa tarefa de semeadores
fique mais fácil.

Nós gostaríamos de te amar e de te compreender
como teus amigos de Betânia.
Ensina-nos a te encontrar em nossos irmãos,
porque a cada vez que os escutamos e ajudamos,
realmente te escutamos e te ajudamos.

Dissipa, Senhor, nosso temores,
confirma nossa decisão de sermos catequistas,
fortalece nossa vontade,
que oscila entre o sim e o não.
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Enche nossa ignorância com a tua claridade,
nosso cansaço com a tua fortaleza,
nosso egoísmo com o teu amor,
nossa desilusão com tua esperança.

Senhor, agradeço por ter me escolhido
e pela confiança que depositaste em mim.
Com humildade,
Mas com alegria e esperança,
Hoje eu quero repetir mais uma vez:
Senhor, conta comigo!
Amém.

Fonte: Aleteia-Por Javier Leóz 

ENTREGUEMO-NOS À PROTECÇÃO DOS SANTOS ANJOS NESTE TEMPO DE TREVAS!

ALETEIA BRASIL Aleteia Brasil | Maio 16, 2017

Consagração aos Santos Anjos

Entregue sua vida à proteção dos Santos Anjos de Deus.
Santos Anjos de Deus,
na presença de Deus Uno e Trino e no amor do meu Senhor e Redentor Jesus Cristo quero eu, N.N., pobre pecador, concluir hoje uma aliança convosco, que sois servos, a fim de que eu possa, em comunhão convosco, empenhar-me, com humildade e fortaleza, para a glória de Deus e a vinda do Seu Reino.
Por isso, eu vos suplico assistir-me, de modo particular:
– na adoração reverente de Deus e do Santíssimo Sacramento,
– na contemplação da Palavra e da Obra salvífica de Deus,
– no seguimento de Cristo e no amor à Sua Cruz, em espírito de expiação,
– no fiel cumprimento da minha missão na Igreja, servindo humildemente a exemplo de Maria, minha Mãe celestial e vossa Rainha.

E vós, meu bom Anjo da Guarda, que vedes continuamente a face do nosso Pai que está nos céus, a vós Deus me confiou desde o início da minha vida. Agradeço-vos de todo o meu coração por vossos amorosos cuidados. Entrego-me a vós e vos prometo o meu amor e a minha fidelidade.
Peço-vos: protegei-me contra minha fraqueza e contra os ataques dos espíritos malignos; iluminai a minha mente e o meu coração, a fim de que eu sempre reconheça e cumpra a vontade de Deus; e conduzi-me à união com Deus Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte:Aleteia-(Autor desconhecido)

domingo, 7 de maio de 2017

DEPOIS DAS TRIBULAÇÕES VEM A PROMESSA DO TRIUNFO DOS CORAÇÕES DE JESUS E MARIA!

ESPIRITUALIDADE - CENTENÁRIO DAS APARIÇÕES DA MÃE DE DEUS EM FÁTIMA!
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A Promessa do Triunfo
 
Redação (Quarta-feira, 03-05-2017, Gaudium Press) 

Há algo mais, de importância primordial, que motivou a Mãe de Deus a transmitir sua mensagem aos três pastorinhos em Fátima. É o anúncio da vitória d'Ela sobre o império de Satanás, ou seja, o Reino de Maria, previsto por São Luís Maria Grignion de Montfort e por vários outros santos.
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Nesta época atual que se afunda nos pecados mais abomináveis, a celestial promessa de Nossa Senhora nos deve alentar e dar esperança.

Para que nossos olhos possam contemplar maravilhados o meio-dia desse sol - o triunfo do Imaculado Coração de Maria -cuja aurora despontou em Fátima a 13 de maio de 1917, a Virgem Maria nos indicou o caminho:
"Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz".

Uma dificuldade
Uma dificuldade surge, no entanto:
Os pedidos de Nossa Senhora não foram atendidos; os homens continuam a pecar em progressão cada vez mais assustadora.
Que razões temos para crer que Nossa Senhora dará cumprimento à sua promessa? As Suas próprias palavras...
A Santíssima Virgem só põe condições para evitar os castigos, não, porém, para fazer triunfar seu Coração Imaculado. Quanto a isto, o texto da mensagem não deixa dúvidas.
Após o anúncio de uma sucessão de calamidades que adviriam para a humanidade caso esta não se convertesse, Nossa Senhora conclui categoricamente, sem antepor condição alguma:
"Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará".

Como chegar à Vitória?
Como se chegará a essa vitória final sobre o pecado, não o sabemos, nem parece tê-lo revelado a Mãe de Deus. Apenas é certo que todos quantos atenderem seus pedidos se salvarão, e muito possivelmente serão chamados a participar do magnífico triunfo da Rainha do Universo.

São Luis Maria Grignion de Montfort, no seu Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, previu o reino da Mãe de Deus na Terra. Animado de ardoroso carisma profético, esse grande apóstolo marial previu que, ao ser conhecida e posta em prática a devoção a Maria por ele ensinada, o reino da Mãe de Deus estaria implantado na Terra.
Em outros termos, antevia ele o triunfo do Imaculado Coração de Maria, por Ela prometido em 1917.

Quando chegará o dia em que as almas respirarão Maria.
Assim exclama São Luis Grignion:
"Ah! Quando virá este tempo feliz em que Maria será estabelecida Senhora e Soberana nos corações, para submetê-los plenamente ao império de seu grande e único Jesus?
Quando chegará o dia em que as almas respirarão Maria, como o corpo respira o ar? Então, coisas maravilhosas acontecerão neste mundo, onde o Espírito Santo, encontrando sua querida Esposa como que reproduzida nas almas, a elas descerá abundantemente, enchendo-as de seus dons, particularmente do dom da sabedoria, a fim de operar maravilhas de graça.
Meu caro irmão, quando chegará esse tempo feliz, esse século de Maria, em que inúmeras almas escolhidas, perdendo-se no abismo de seu interior, se tornarão cópias vivas de Maria, para amar e glorificar Jesus Cristo?
Esse tempo só chegará quando se conhecer e praticar a devoção que ensino.
Ut adveniat regunum tuum, adveniat regnum Mariae (Que venha o Reino de Maria, para que assim venha o Reino de Jesus Cristo)!".
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Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.   

quinta-feira, 4 de maio de 2017

QUAL O PÃO QUE COMEMOS NA EUCARISTIA? O CORPO DE CRISTO!

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja 
Homilias sobre a 1.ª Carta aos Coríntios, n.º 24 

«O pão que Eu hei de dar é a minha carne, que Eu darei pela vida do mundo».
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«Nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão» (1Cor 10,17). O que é o pão que comemos? O Corpo de Cristo. Em que se transformam os comungantes? No corpo de Cristo; não numa multidão, mas num único corpo. Assim como o pão, constituído por muitos grãos de trigo, é um único pão no qual desaparecem os grãos, assim como os grãos subsistem nele, sendo contudo impossível detetar o que os distingue em massa tão bem ligada, assim também nós, juntos e com Cristo, formamos um todo. Com efeito, não é de um corpo que se alimenta determinado membro, alimentando-se outro membro de outro corpo. É o mesmo corpo que a todos alimenta. E é por isso que o apóstolo Paulo salienta que «todos participamos do mesmo pão». 

Pois bem, se participamos todos do mesmo pão, se nos tornamos todos esse mesmo Cristo, porque não demonstramos a mesma caridade? […] Era o que acontecia no tempo dos nossos pais: «A multidão dos que haviam abraçado a fé tinha um só coração e uma só alma» (At 4,32). Mas tal não acontece hoje; pelo contrário. E, contudo, homem, Cristo veio procurar-te, a ti que estavas longe dele, para Se unir a ti. E tu não queres unir-te a teu irmão? […] 

Com efeito, Ele não se limitou a dar o seu corpo; mas, porque a primeira carne, tirada da terra, estava morta pelo pecado, introduziu nela, por assim dizer, outro fermento, a sua própria carne, da mesma natureza que a nossa, mas isenta de todo o pecado, cheia de vida. O Senhor distribuiu-a por todos a fim de que, alimentados por esta carne nova, possamos, em comunhão uns com os outros, entrar na vida imortal.

Fonte:EAQ