quinta-feira, 30 de junho de 2016

O PODER DA ORAÇÃO!

Com a oração nunca há caminhos 

sem saída, afirma papa

Imagem
«A oração permite que a graça abra uma via de saída: do fechamento à abertura, do medo à coragem, da tristeza à alegria. E podemos acrescentar: da divisão à unidade», afirmou hoje o papa, no Vaticano.
As palavras de Francisco foram proferidas na missa evocativa das colunas da Igreja católica, os apóstolos S. Pedro e S. Paulo, durante a qual abençoou os pálios que serão usados pelos novos arcebispos.
Para o papa, a oração também previne uma «tentação que sempre existe na Igreja: a tentação de fechar-se em si mesma, à vista dos perigos».
«A oração, como humilde entrega a Deus e à sua santa vontade, é sempre a via de saída dos nossos fechamentos pessoais e comunitários», acrescentou Francisco.
Referindo-se a Paulo, o papa realçou a sua vida «toda em saída por causa do Evangelho: toda projetada para a frente, primeiro, para levar Cristo àqueles que não o conhecem».
Francisco saudou os «irmãos» da Delegação enviada pelo amado Patriarca Ecuménico Bartolomeu para participar na solenidade dos padroeiros de Roma, que constitui «a festa de comunhão para toda a Igreja».
A Eucaristia foi concelebrada por arcebispos metropolitas, que se deslocaram à basílica de S. Pedro para a bênção dos Pálios, que lhes serão impostos nas suas respetivas sedes pelos representantes do papa.
Insígnia colocada por todos os arcebispos nas celebrações mais solenes, o pálio é uma tira de lã branca, com seis cruzes negras, imposta sobre os ombros, deixando duas faixas pendentes sobre o peito e uma sobre as costas.
O pálio é imposto como sinal da autoridade metropolitana e símbolo de unidade e estímulo de fortaleza.

Rui Jorge Martins 
Publicado em 29.06.2016
Fonte: Pastoral da Cultura 

terça-feira, 28 de junho de 2016

O FILHO DO HOMEM NÃO TEM ONDE RECLINAR A CABEÇA!

Beato Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saara 
Retiro em Nazaré («Escritos espirituais») 

«O Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.»
                  
Ó meu Senhor Jesus, aqui está a divina pobreza! Tendes de ser Vós a instruir-me acerca dela! Vós amaste-la tanto! [...] Na vossa vida mortal, fizestes dela vossa companhia fiel. Deixaste-la em herança aos vossos santos, a todos os que querem seguir-Vos, a todos os que querem ser vossos discípulos. Ensinaste-la pelo exemplo de toda a vossa vida; glorificaste-la, beatificaste-la, proclamaste-la necessária pelas vossas palavras. Escolhestes para pais pobres operários; nascestes numa gruta que servia de estábulo, sendo pobre no vosso nascimento. Os vossos primeiros adoradores são pastores. Aquando da vossa apresentação no Templo, vossos pais ofereceram o dom dos pobres. Vivestes trinta anos como pobre operário, nesta Nazaré que eu tenho a felicidade de pisar, onde tenho a alegria [...] de apanhar estrume. 

Mais, durante a vossa vida pública, vivestes de esmolas entre os pescadores pobres que havíeis escolhido para companheiros, sem uma pedra onde reclinar a cabeça. No Calvário, foste espoliado das vossas vestes, a única coisa que possuíeis, e os soldados sortearam-nas entre si. Morrestes nu, e fostes amortalhado por esmola, por estrangeiros. «Bem aventurados os pobres!» (Mt 5,3)                     
Meu Senhor Jesus, como se tornará rapidamente pobre aquele que, amando-Vos de todo o coração, não conseguir suportar ser mais rico que o seu Bem-amado!

 Fonte: EAQ
Ó MEU SENHOR JESUS TRANSFORMAI-ME EM VÓS, PARA QUE VIVENDO EM VÓS E PARA VÓS NA POBREZA, CONQUISTE O CÉU, ONDE REINAIS COM O PAI E ESPÍRITO SANTO PELOS SÉCULOS ETERNOS! ASSIM SEJA AMEN!

Nema, Escrava de Maria

sexta-feira, 24 de junho de 2016

HOJE- NATIVIDADE DE S. JOÃO BAPTISTA O PRECURSOR DO FILHO DO ALTÍSSIMO: JESUS CRISTO!

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja 
Sermão 289, 3.º para a Natividade de João Baptista 

«Ele é que deve crescer, e eu diminuir» (Jo 3,30)
No dia 24 de junho, a Igreja celebra a Natividade de São João Batista, o único santo a quem são dedicadas duas datas para festas: o nascimento e o martírio.
O maior dos homens foi enviado para dar testemunho daquele que era mais que um homem. Com efeito quando aquele que «é o maior de entre os nascidos de mulher» (cf Mt 11,11) diz: «Eu não sou o Messias» (Jo 1,20) e se humilha face a Cristo, temos de entender que Cristo não é apenas um homem. [...] «Sim, todos nós participamos da sua plenitude, recebendo graça sobre graça» (Jo 1,16). Que quer dizer «todos nós»? Quer dizer os patriarcas, os profetas e os santos apóstolos, aqueles que precederam a encarnação ou que foram enviados depois pelo próprio Verbo encarnado, «todos nós participamos da sua plenitude». Nós somos recipientes, ele é a fonte. Portanto [...], João é homem, Cristo é Deus: é preciso que o homem se humilhe, para que Deus seja exaltado. 


Foi para ensinar o homem a humilhar-se que João nasceu no dia a partir do qual os dias começam a decrescer; para nos mostrar que Deus deve ser exaltado, Jesus Cristo nasceu no dia em que os dias começam a aumentar. Há aqui um ensinamento profundamente misterioso. Nós celebramos a natividade de João como celebramos a de Cristo, porque essa natividade está cheia de mistério. De que mistério? Do mistério da nossa grandeza. Diminuamo-nos em nós próprios para podermos crescer em Deus; humilhemo-nos na nossa baixeza, para sermos exaltados na sua grandeza.
Fonte: EAQ


domingo, 19 de junho de 2016

VAMOS PELO CAMINHO REAL DA CRUZ DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!


São João XXIII (1881-1963), papa 
Diário da alma, 1930, retiro em Rusciuk 


Tome a sua cruz todos os dias

O amor da cruz do meu Senhor atrai-me cada vez mais nestes dias.
             
Ó Jesus bendito, que isto não seja um fogo inútil, que se apague com a primeira chuva, mas um incêndio que arda sempre sem nunca se consumir. Nestes dias encontrei outra bela oração, que corresponde perfeitamente à minha situação actual [...]: Ó Jesus, meu amor crucificado, adoro-Te em todas as tuas penas. [...] Abraço de todo o coração, por teu amor, todas as cruzes de corpo e de espírito que me sobrevierem. E faço profissão de pôr toda a minha glória, o meu tesouro e a minha alegria na tua cruz, ou seja, nas humilhações e nos sofrimentos, dizendo com São Paulo: «Quanto a mim, não me glorie, a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo» (Gal 6,14). Não quero para mim outro paraíso neste mundo que não seja a cruz do meu Senhor Jesus Cristo. [...] Tudo me convence de que o Senhor me quer todo para Si, pelo caminho real da cruz. Por este caminho, e não por outro, desejo avançar. [...] 

Uma nota característica deste retiro espiritual tem sido uma grande paz e alegria interior, que me encoraja a oferecer-me ao Senhor, em ordem a qualquer sacrifício que Ele queira pedir-me. Desejo que esta tranquilidade e esta alegria penetrem cada vez mais, por dentro e por fora, toda a minha pessoa e toda a minha vida. [...] Terei muito cuidado na guarda deste gozo interior e exterior. 
             
[...] Para mim, deve ser um convite perene a imagem de São Francisco de Sales que, entre outras, gosto de repetir: eu sou como um passarinho que canta num bosque de espinhos. Assim, pois, poucas confidências sobre o que possa fazer-me sofrer. Muita discrição e indulgência no meu juízo acerca das pessoas e das situações; inclinação para orar especialmente por quem for para mim motivo de sofrimento; e, em tudo, grande bondade e paciência sem limites, lembrando-me de que qualquer outro sentimento [...] não está de acordo com o espírito do Evangelho nem da perfeição evangélica. Prefiro ser considerado um pobre homem, desde que, a qualquer preço, faça triunfar a caridade. Deixar-me-ei esmagar, mas quero ser paciente e bom até ao heroísmo.

Fonte: EAQ

sábado, 18 de junho de 2016

BENDITO E LOUVADO SEJA O SANTÍSSIMO SACRAMENTO!

A Adoração Eucarística dá força indispensável aos católicos, afirma Cardeal Rivera
 
15 de Junho de 2016      
 
Cidade do México - México (Quarta-feira, 15-06-2016, Gaudium Press)
 O Cardeal Norberto Rivera Carrera, Arcebispo da Cidade do México, destacou a vital importância da Eucaristia e da Adoração na vida da Igreja, esclarecendo que esta prática, no lugar de desconectar aos fiéis da realidade terrena, lhes permite ter o valor de levar a presença de Deus a todos os ambientes. Sua homilia, pronunciada no dia 11 de junho foi pregada no II Congresso Eucarístico da Arquidiocese do México.
"Se equivoca quem pensa que por adorar a Jesus Eucaristia, o cristão se desconecta das realidades terrenas e fica em uma espécie de limbo", pregou o Arcebispo, segundo reportou a agência ACI. "A Igreja e todos os crentes encontram na Eucaristia a força indispensável para anunciar e testemunhar o Evangelho da salvação".
O purpurado assinalou que a celebração da Eucaristia é "um acontecimento missionário, que introduz no mundo o gérmen fecundo da vida nova" e propôs o exemplo da Santíssima Virgem Maria, que "alimentou sua espiritualidade da contemplação do Senhor Jesus", para convidar aos fiéis a praticar a Adoração Eucarística.
O Cardeal Rivera indicou que a Eucaristia mostra o caminho a todos os crentes em todos os estados de vida, guiando os crentes à autêntica felicidade. Esta realidade é patente inclusive nas épocas mais difíceis da história, quando "temos tido que enfrentar as nossas debilidades e erros ou inclusive ataques injustificados" e o Sacramento "nos anima e levanta para não nos darmos por vencidos e sermos criativos e audazes no esforço diário de anunciar o Evangelho e de construir seu Reino, ajudando aos mais necessitados".

O Arcebispo recordou que o compromisso missionário e social dos crentes emana da "contemplação e comunhão do Corpo e do Sangue do Senhor" e animou aos presentes a fortalecer "nossa espiritualidade eucarística e missionária através da formação e oração", favorecer "a vinculação das diversas ações pastorais" e sair "ao encontro das famílias, das novas gerações e das periferias existenciais". (GPE/EP



Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte. 
Fonte: gaudium press

sexta-feira, 17 de junho de 2016

A FORÇA DA AVÉ- MARIA BEM REZADA!

 Mãe palavra tão simples, porém tão especial. Mãe… Nome doce, amor sem recompensa, sem reservas, simplesmente amor.
ORAÇÃO & VIDA INTERIOR
ALETEIA TEAM
O poder da ave-maria
Uma ave-maria bem recitada nos dá mais graças que mil rezadas sem reflexão
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Milhões dos católicos rezam frequentemente a ave-maria. Às vezes depressa, sem sequer pensarem nas palavras que estão dizendo. Este texto poderá ajudar-nos a rezar a ave-maria com mais fervor e mais consciência da sua profundidade.
  • Uma ave-maria bem rezada enche o coração de Nossa Senhora de alegria e nos concede grandes graças. Uma ave-maria bem recitada nos dá mais graças que mil rezadas sem reflexão.
  • A ave-maria é uma mina de ouro da qual podemos sempre extrair e nunca se esgota. É difícil rezar a ave-maria? Tudo o que temos de fazer é saber o seu valor e compreender o seu significado.   
  • São Jerônimo nos diz que “as verdades contidas na ave-maria são tão sublimes, tão maravilhosas, que nenhum homem ou anjo poderiam compreendê-las inteiramente”.
  • Santo Tomás de Aquino, príncipe dos teólogos, “o mais sábio dos santos e o mais santo dos sábios”, como o chamou Leão XIII, pregou sobre a ave-maria durante 40 dias em Roma, enchendo os corações de êxtase.
  • O erudito jesuíta pe. Suárez declarou que, ao morrer, trocaria de bom grado todos os livros que tinha escrito, todas as obras que tinha realizado, pelo mérito de uma única ave-maria rezada devotamente.
  • Santa Matilde, que amava muito Nossa Senhora, esforçava-se certo dia para compor uma bela oração em sua honra. Nossa Senhora lhe apareceu com estas letras douradas em seu peito: “Ave, Maria, cheia de graça”. E lhe disse: “Minha filha, nenhuma oração que você talvez pudesse compor me daria a alegria da ave-maria”.
  • Certa vez, Nosso Senhor pediu a São Francisco que lhe desse algo. O santo respondeu: “Senhor, não posso te dar nada que eu já não tenha dado: todo o meu amor”. Jesus sorriu e disse: “Francisco, dá-me tudo de novo, e de novo, e me darás a mesma alegria”. Da mesma forma, nossa querida Mãe recebe cada ave-maria que lhe ofertamos com a mesma alegria com que ouviu aquela saudação da boca do Arcanjo Gabriel no dia da Anunciação, quando ela se tornou a Mãe do Filho de Deus.
  • São Bernardo e muitos outros santos enfatizaram que Maria jamais se recusou a ouvir as orações dos seus filhos na terra. Por que, às vezes, não abraçamos estas verdades consoladoras? Por que recusamos o amor e a consolação que a doce Mãe de Deus nos oferece?
  • Hugh Lammer foi um dedicado protestante que pregava com força contra a Igreja católica. Um dia, ele encontrou uma explicação da ave-maria e ficou tão encantado que começou a rezá-la diariamente. Toda a sua animosidade anticatólica foi a partir de então desaparecendo. Ele não apenas se converteu: tornou-se padre e professor de Teologia em Breslau.
  • Contam-se vários e vários relatos semelhantes a este: um sacerdote está ao lado de cama de um homem que morre em desespero por causa de seus pecados e sua falta de fé. O homem se recusa a confessar-se. Como último recurso, o sacerdote o ajuda a rezar pelo menos a ave-maria. Pouco depois, o pobre homem faz uma confissão sincera e morre na graça de Deus.
  • Santa Gertrudes nos diz em seu livro “Revelações” que, quando agradecemos a Deus pelas graças que Ele deu a qualquer santo, nos tornamos participantes daquelas mesmas graças. Ora, que graças então não recebemos quando rezamos a ave-maria agradecendo a Deus por todas as graças extraordinárias que Ele concedeu à Sua Mãe Bendita?
  • “Uma ave-maria dita sem fervor sensível, mas com desejo puro em tempo de aridez, tem muito mais valor à minha vista que um rosário inteiro no meio das consolações”, disse Nossa Senhora à Irmã Benigna Consolata Ferrero.
Fonte: Aleteia-A partir do blog O Segredo do Rosário

segunda-feira, 13 de junho de 2016

SANTO ANTÓNIO DE LISBOA, DE PÁDUA E DO MUNDO TODO!



De Lisboa, de Pádua ou do mundo todo?
Por alguns ele é chamado de Santo Antônio de Lisboa, cidade onde nasceu. Outros preferem chamá-lo de Santo Antônio de Pádua, lembrando a cidade onde exerceu suas funções e nas cercanias da qual morreu. Cada um desejando a glória de que o Santo tenha sido de sua cidade.
Quem acabou resolvendo essa "disputa" foi o Papa Leão XIII que chamou Antônio de "o santo do mundo todo". E Leão XIII tinha razão:Santo Antonio_2.jpga devoção a Santo Antônio é universal.  Ele é verdadeiramente Santo Antônio de todo o mundo...
Embora tendo uma vida terrena curta ---morreu aos 36 anos--- tornou-se um dos santos mais populares do mundo, sendo venerado tanto no Oriente quanto no Ocidente, no norte e no sul. No Brasil, a devoção a Santo Antônio foi uma herança deixada pelos portugueses.
Santidade, Oratória e... Milagres
Sua santidade, sua oratória e modo de ser, sua caridade: tudo isso contribuiu para que o nome de Santo Antônio corresse o mundo. Contudo, é inegável que os milagres a ele atribuídos ajudaram em muito o crescimento de sua popularidade.
Durante seus sermões, ele falava uma só língua, porém, frequentemente, era entendido por pessoas de outros países, que falavam outros idiomas. Seu Provincial aproveitou-se desse fato miraculoso e o encarregou da ação apostólica contra os hereges na região da antiga Romagna e no norte da Itália. Ele tornou-se, então, um extraordinário pregador popular. Falava numa língua e era compreendido por todos...
Era tal é a quantidade de fatos extraordinários e sobrenaturais que aconteciam durante suas pregações e depois delas ou que eram obtidos através de suas orações e intercessão que Frei Antônio é considerado o santo dos milagres.
Sem dúvida, ele é o "Santo dos Milagres". Se relacionarmos os milagres a ele atribuídos chegaremos a um número impressionante. Pode ser até que essa tenha sido uma das causas de ele ter sido canonizado em menos de um ano após a morte.  E isto é certo, pois, a boca fala da abundância do coração. Assim como só quem admira pode entusiasmar, só quem é santo pode santificar...
Fazia seus sermões por obediência
Santo Antônio nunca havia feito um sermão ou falado em público. Em certa ocasião, de 1221, em Forli, sendo ainda um jovem frade, ele recebeu a incumbência de ser o pregador numa cerimônia de ordenação sacerdotal de franciscanos e dominicanos.
Era uma circunstância totalmente casual: ele substituiria o pregador oficial, impossibilitado de comparecer.
Por obediência, ele fez o sermão. Foi um sucesso. Mostrou-se tão dotado de conhecimentos e de eloquência e suas palavras eram tão carregadas de fé e sobrenaturalidade que surpreendeu até seu Provincial. Deixou todos admirados e maravilhados. Seus Superiores na recém fundada Ordem dos Franciscanos não tiveram dúvidas, em nome da "santa obediência", designaram Frei Antônio como encarregado das pregações. Ele obedeceu: foi o início de uma missão plena de sucessos e muitos frutos.
Frutos de palavras, ou de santidade?
Quando ele falava, as multidões acorriam ao local onde seria a pregação. Até os comerciantes fechavam seus estabelecimentos e iam ouvi-lo. As cidades onde ele pregava paravam e a região em torno delas também parava. Houve caso de se juntar até 30 mil pessoas num só sermão!
As igrejas tornavam-se pequenas para conter tanto público. Então, ele ia falar nas praças públicas. E, quando terminava, "era necessário que alguns homens valentes e robustos o levantassem e protegessem das pessoas que vinham beijar-lhe a mão e tocar-lhe o hábito". O número de sacerdotes que o acompanhavam era pequeno para ouvirem as confissões daqueles que, tocados por seu sermão, queriam confessar-se e mudar de vida.
Sem exagero: suas pregações eram seguidas de milagres como não se via desde o tempo dos Apóstolos. Praticamente não havia coxo, cego ou paralítico que, depois de receber sua bênção, não ficasse são.  Foi grande o número de convertidos por ele. Em certa ocasião converteu 22 ladrões que, apenas por curiosidade, tinham ido ouvi-lo...
"Martelo dos Hereges"
Santo Antônio foi chamado de "Martelo dos Hereges", isso porque em seus sermões os adversários da Igreja encontravam nele um inimigo formidável.  A mais antiga de suas biografias conta que "dia e noite (Frei Antônio) tinha discussõesSanto Antonio_1.jpg com os hereges; expunha-lhes com grande clareza o dogma católico; refutava vitoriosamente os preceitos deles, revelando em tudo ciência admirável e força suave de persuasão que penetrava a alma dos seus contrários". Talvez por isso sua língua esteja miraculosamente conservada em Pádua, há quase 800 anos.
Os peixes vieram ouvi-lo
Não se pode imaginar que a ação apostólica de Santo Antônio fosse feita sem dificuldades, sem oposições, sem a atuação dos inimigos da Igreja. Havia opositores, sim. E eles eram muito ativos. Mas, pior que os inimigos, eram os indiferentes.
Em certa ocasião, na região de Rimini, no norte da Itália, os inimigos da Fé Católica queriam impedir que o povo fosse aos sermões do Santo. Para isso, prepararam uma cilada: enviaram comparsas até a próxima cidade em que Antônio iria. Antes da chegada do Santo eles espalharam seu veneno entre o povo:
"- Antônio é um frade mentiroso e falso", cochichavam eles.
Antônio chegou à cidade e começou sua missão. Estranhamente, durante seu sermão, o povo se mantinha indiferente e os hereges não o quiseram escutar virando-lhe as costas. O Santo não teve outra alternativa senão abandonar seus ouvintes. Mesmo assim, não desanimou: foi até à beira da água, onde o rio conflui com o mar, e chamou os peixes para escutá-lo.
O resultado foi surpreendente: milhares de peixes de variados tipos e tamanhos aproximaram-se com a cabeça fora da água em atitude de escuta. E o Santo falou para eles. Aproveitou a ocasião para elogiar a participação dos peixes na história da salvação...
Mais que uma atitude desconsertante, ali estava acontecendo um estupendo milagre! Os moradores que testemunharam o fato não deixaram de contar o ocorrido para o restante da população. A notícia correu por toda a cidade e, com ela, um sopro de entusiasmo percorreu a região sacudindo os indiferentes, deixando envergonhados os detratores de Antônio. Muitos deles se converteram. Foi uma lição...
Milagre que pode converter até ateus de hoje...
- Para poder crer na presença real de Jesus na hóstia consagrada, quero um milagre... Era o que dizia um pobre ateu por todos os cantos onde andava. Para ele, o Santíssimo Sacramento era uma burla, uma chantagem. Numa ocasião, diante de toda a cidade, fez a Santo Antônio uma proposta impia e arrogante:
- Deixo minha mula sem comer durante três dias. Depois disso, trago o animal até essa praça e ofereço feno e aveia para ela. Enquanto isso, Frei Antônio, o senhor vai mostrar para a ela a Hóstia consagrada... Se a besta deixar a comida de lado e der atenção à Hóstia, se ela a reverenciar como se a adorasse... Ai, eu passo a acreditar. Passo a crer na presença de Jesus na Eucaristia! Santo Antônio aceitou a proposta.
Três dias depois, na praça repleta, chega o homem puxando seu faminto animal. Santo Antônio também chegou. Respeitosamente, ela trazia uma custódia com Santíssimo Sacramento. O incrédulo colocou o monte de feno e aveia próximo de onde estava Frei Antônio e, confiante, soltou o animal. Conforme o que se havia combinado, a mula deveria escolher sozinha entre o alimento e o respeito à Hóstia consagrada.
O suspense geral foi quebrado quando o animal, livre de seus cabrestos, calmamente, dobrou seus joelhos diante da Custodia com o Santíssimo Sacramento. Um milagre suficiente para converter até ateus de hoje...
Devoto de Maria, amigo de Jesus
Desde pequenino, Antônio foi devoto de Nossa Senhora. Rezava sempre a Ela e recorria continuamente a seu socorro. E ela atendia constantemente. Um dia, por exemplo, já religioso, quando o demônio já não podia mais suportar o bem que o santo fazia, agarrou-o pelo pescoço tão violentamente que estava a ponto de enforcá-lo. Antônio já estava sem voz.
Usando de suas últimas forças, pôde balbuciar as palavras da antífona mariana "O Gloriosa Domina!" No mesmo instante, o demônio fugiu espavorido.  Depois de livrar-se do maligno e recompor-se, Antônio viu que a seu lado estava a Rainha do Céu, resplandecente de glória.
* * * * * * * *
Santo Antonio_5.jpg
Tentando dar a Frei Antônio descanso merecido e também necessário para sua sobrevivência, os frades fizeram para ele um "quarto" sobre os galhos de uma enorme nogueira, ali mesmo no mosteiro, em Camposampiero. Mesmo assim o povo o procurava. e Antônio, apesar de já muito debilitado, falava de sua cela, lá de cima da nogueira...
Sem dúvida nenhuma, foi por causa de sua devoção e de seu entranhado amor à Santíssima Virgem que um outro fato pôde acontecer. Isso porque aquele que é devoto de Maria é levado por Ela a Jesus:
Certa vez Frei Antônio, já no fim de sua vida, hospedou-se na casa de uma família amiga, em Camposampiero. Quem narra este episódio é o Conde Tiso, anfitrião do Santo:
À noite, o Santo já estava nos aposentos a ele destinados, recolhido em oração. O dono da casa percebeu que uma luz forte vinha de dentro do quarto onde estava Antônio. Não poderia ser luz de velas, era forte demais, muito intensa. O Conde, vencido pela curiosidade, levantou-se e foi ver o que podeSanto Antonio_3.jpgria ser aquilo. Aproximou-se do quarto e, pelas frinchas da porta deparou-se com uma cena miraculosa:
O Santo estava arrebatado, em contemplação. A Virgem Maria, então, coloca nos braços dele o Menino Jesus. O menino enlaça seus bracinhos ao pescoço do frade e amigavelmente conversa com ele.  Sentindo que estava sendo observado, o Santo procurou o Conde Tiso e o fez jurar que só depois que ele morresse o Conde contaria o que tinha visto naquela noite. Foi esse o fato que deu motivo para que Santo Antônio fosse representado em suas imagens com o Menino Jesus nos braços.
Salvou o pai da morte
Em Portugal houve um assassinato. Todas as suspeitas do crime indicavam o pai de Santo Antônio com sendo o criminoso. Mas isso era falso. Ele era, de fato, inocente.
Veio o dia do julgamento. No tribunal, os juízes estavam a ponto de proferir a sentença que condenaria o acusado. No banco dos réus, o pai de Frei Antônio nada podia fazer. Não tinha defesa. No mesmo momento, na Itália, Santo Antônio estava fazendo um sermão em uma Igreja. De repente, ele interrompeu suas palavras e ficou imóvel, como se estivesse dormindo em pé. Aconteceu que, nesse mesmo instante, Antônio foi visto na sala do júri, em Portugal, conversando com os juizes...
- Por que tanta precipitação? Posso provar a inocência do meu pai. Senhores juízes, venham comigo até o cemitério.
Eles aceitaram o convite. Chegando ao cemitério, sem demora, Frei Antônio mandou que abrissem a sepultura onde estava enterrado o homem assassinado. Olhando para o cadáver já meio decomposto, perguntou ao defunto:
- "Meu irmão, diga agora, diante de todos, se meu pai foi o assassino que lhe matou..."
Para espanto dos juízes e de todos que ali estavam, o defunto abriu a boca e disse pausadamente, como se estivesse medindo suas palavras:
- "Não foi Martinho de Bulhões quem me matou". E tornou a calar-se.
De uma maneira milagrosa e pela intercessão de Santo Antônio, estava provada a inocência do seu pai. A verdade triunfou sobre a mentira e a calúnia. E aqui o milagre foi duplo. Operou-se a bilocação (ato de uma pessoa estar, milagrosamente, em dois locais ao mesmo tempo) e o poder de reanimar os mortos.
Morreu cedo, fez muito e continua a fazer
Apesar de ter apenas 34 anos, Antônio estava muito doente. Em 1229 foi morar no convento de Arcella, em Camposampiero. Mas, não parou de exercer sus funções de pregador. Depois de pregar a Quaresma de 1231, sentiu-se muito cansado. Ele precisava de repouso.
Decidiram então levá-lo para Pádua. Cuidadosamente prepararam um carro puxado por bois, agasalharam bem o enfermo e deram início à longa viagem. No caminho, Antônio foi piorando. Pararam, então, em um povoado onde havia um convento franciscano.
O Santo estava no fim. Sua saúde deteriorava constantemente e ele sofria muito: precisava ficar sentado constantemente pois só assim conseguia respirar. Mas não deixava de cumprir suas obrigações religiosas. Rezava constantemente até que, vendo o fim acercar-se pediu o santo viático e a unção dos enfermos.
Tendo recebido os sacramentos finais, despediu-se de todos e cantou para Nossa Senhora to toda a antífon: "Ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas..." Em seguida, ergueu os olhos para o céu. Todos os presentes o ouviram dizer: "Estou vendo o Senhor..." Pouco depois morreu. Era o dia 13 de junho de 1231. Frei Antônio estava com 36 anos de idade.
Nesse momento, em Pádua, onde ele não tinha conseguido chegar, um bando de crianças saiu espontaneamente pelas ruas gritando: "O santo morreu! O santo morreu!". Ao mesmo tempo, em Lisboa, sua cidade natal, os sinos puseram-se a repicar sozinhos. O povo saiu às ruas para ver o que acontecera. Somente mais tarde foi que souberam por quem os sinos dobravam. Era por Antônio. Ele tinha deixado a terra e se encontrava na glória celeste. Antônio partiu. Mas, com sua fama, permanece entre nós. E não apenas em Lisboa e Pádua. Pois, ele é Santo Antônio... do Mundo Todo! (JSG)
* * * * * * * *
E é por isso mesmo que, ainda hoje, podemos ouvir nos idiomas mais variados, seus devotos que, em todo o mundo, o louvam cantando assim:
"Se milagres desejais, recorrei a Santo Antônio;
Vereis fugir o demônio e as tentações infernais.
Recupera-se o perdido, rompe-se a dura prisão;
E no auge do furacão, cede o mar efurecido.

Pela Sua intercessão; foge a peste, o erro, a morte;
O fraco torna-se forte e o enfermo são.
Todos os males humanos se moderam e se retiram; 
digam-no aqueles que o viram e mormente os Paduanos."

Fontes:
Bento XVI- Audiência Geral - 10 de fevereiro de 2010
www.angelfire.com/ar2/jcarthur/stoantonio.htm 
www.rosamarc.com.br/santonio/vida.htm
Fonte:Arautos

O QUE PARECE PEQUENO AOS HOMENS É GRANDE AOS OLHOS DO CRIADOR!


Frei Ave Maria
Diana Compasso de Araújo - 2016/06/10

Uma doença não muito grave ceifou sua vida e ele foi sepultado no cemitério do convento. No dia seguinte, antes do amanhecer, quando alguns frades se encontravam rezando junto a seu túmulo...

Diana Compasso de Araújo
Os raios de Sol pousavam com prodigalidade sobre o povoado, fazendo com que suas rústicas casinhas parecessem feitas de ouro. As águas do rio corriam ligeiras, ao embalo do cântico dos passarinhos. As árvores e os jardins repletos das mais variadas flores pintavam e perfumavam a beleza do panorama.

De repente, esta sinfonia da natureza foi entrecortada pelo vagido de uma criança: nascia um novo membro na piedosa e 
img1.jpg
benquista família de agricultores que morava no extremo daquele vilarejo.

Um verdadeiro milagre ocorria: em vinte e cinco anos de matrimônio, este era o primeiro filho que a Providência concedia ao casal. Os vizinhos mais próximos reuniam-se na minúscula casinha, felizes pelo acontecimento. Não tardou para que começassem as opiniões sobre o futuro do menino...

- Creio que vai ser um grande homem, talvez o melhor agricultor da região! - falou a dona do ateliê de costura, que vivia ao lado.
- Realmente, algo neste pequenino me diz que ele realizará coisas importantes... - sentenciou o padeiro, cuja loja ficava em frente.

O pai, interrompendo o burburinho, disse de um modo solene: 

- Não sei qual será o porvir da criança, mas o presente já é uma dádiva de Deus! Nossa Senhora atendeu às nossas orações e, por isso, "Ave Maria" serão as primeiras palavras que aprenderá e seu nome será Gabriel em honra do Anjo que as pronunciou na Anunciação.

Depois de alguns meses, porém, uma peste atingiu a região e daquela família só restaram a mãe e o filho, que, com muito custo, conseguiam se manter.

Passou o tempo e o menino se desenvolvia saudável, apesar das dificuldades. A mãe, zelosa, cuidava dele com carinho e se esmerava em ensiná-lo a falar. Recordando-se do desejo de seu falecido esposo, fez questão de que, antes de qualquer outra palavra, ele pronunciasse a sublime saudação: "Ave Maria". Entretanto, apesar de todos os esforços maternais, esta era a única frase que saía de sua boca...

A cruz parecia ser companheira inseparável do pequeno Gabriel: quando completou dez anos, sua mãe adoeceu gravemente e em poucos dias faleceu deixando-o órfão. Sobrevivendo com a ajuda dos moradores do ­lugar, pelos quais era muito estimado, o jovenzinho, apesar de muito prestativo e piedoso, continuava sem poder dizer nada mais que "Ave Maria", e muito menos conseguia ler ou escrever. 

- Bom dia! - cumprimentavam-no.

- Ave Maria! - respondia Gabriel.

- Como vai, rapaz? - perguntavam-lhe. 

- Ave Maria! - contestava sempre.

Alguns acreditavam ser ele doente, o que não impedia o "menino Ave Maria" - como ficou conhecido - de viver feliz... 

Quando estava mais crescido, por uma inspiração da Santíssima Virgem, foi bater à porta de um mosteiro que havia nas redondezas.

- Como te chamas? - perguntou o irmão porteiro.

- Ave Maria! - retorquiu com alegria.

- De onde tu és?

- Ave Maria! - era só o que conseguia dizer.

Desconcertado com tão estranho interlocutor, o religioso foi procurar o abade, pois não sabia como proceder. Este, então, fez entrar o jovem e pôs-se a interrogá-lo. Invariavelmente, a única resposta que se ouvia era "Ave Maria". O sábio superior discerniu nisto um desígnio da Providência, e permitiu que o inusitado personagem morasse no convento.

Já no início não era difícil perceber a liberalidade com que o recém-chegado servia os religiosos e a humildade com que realizava cada ato. Assim, cheios de zelo, todos na comunidade tentavam ajudá-lo, esforçando-se para ensinar-lhe alguma palavra.
Contudo, nada surtia efeito. Correram os anos e ele tornou-se homem, sem, no entanto, dizer mais do que aquela bela invocação.
Certo dia, frei Lourenço quis fazê-lo progredir linguisticamente tentando avançar no caminho que havia principiado:
img2.jpg


- Vejamos: se podes pronunciar Ave Maria, então dize agora "Cheia de graça"!

Para sua surpresa, Gabriel repetiu: 

- Cheia de graça!

Frei Lourenço, contentíssimo, correu para contar ao mestre de noviços a proeza pedagógica e o progresso do serviçal "Ave Maria". O frade mandou chamá-lo para conferir o acontecimento, e pediu que lhe dissesse o que aprendera. Todavia, ele só conseguiu pronunciar "Ave Maria"... pois do resto se havia esquecido!

- Não houve melhora! - concluíram os religiosos.

A esta altura vestia ele o hábito de irmão leigo e era conhecido, em toda a região, como o frei Ave Maria. A capela era seu lugar preferido. Quando não estava na lide diária, passava horas diante do sacrário ou de joelhos aos pés da bela imagem de Maria Auxiliadora, recolhido e com um sorriso nos lábios.

Frei Ave Maria passou a vida inteira no mosteiro e realizou com total desprendimento e generosidade as tarefas mais simples: varria o chão, descascava as batatas ou lavava os pratos na cozinha, com inteira diligência. E, ao contrário do que vaticinaram em seu nascimento, parecia ser o homem menos importante do mundo...

Já idoso, uma doença não muito grave ceifou a vida do frei Ave Maria e ele foi sepultado no cemitério do convento. Aquela misteriosa alma deixou um tal vazio na comunidade que, no dia seguinte, antes do amanhecer, alguns frades se encontravam rezando junto a seu túmulo.

E qual não foi a sua surpresa quando, na hora do Angelus, brotou da campa um ramo verde, em cuja ponta floresceu um alvíssimo lírio. Em suas pétalas se podia ler a saudação angélica, escrita em letras douradas: "Ave Maria"!

O abade, comovido, declarou diante dos religiosos ali reunidos:

- Quão insondáveis e maravilhosos são os desígnios de Deus! Este homem, a quem todos consideravam incapaz e desprovido de dons, era objeto de um amor especialíssimo de Nossa Senhora. De fato, quando deixamos que nossas míseras ações sejam colhidas e apresentadas ao Senhor pelas imaculadas mãos de Maria, Ela as reveste com um manto de ouro e as faz resplandecer aos olhos do Altíssimo... Aprendamos com o frei Ave Maria, que fez de sua vida um verdadeiro hino de louvor à Santíssima Virgem! 
(Revista Arautos do Evangelho, Maio/2016, n. 173, p. 44-45)
Fonte: Arautos

quinta-feira, 9 de junho de 2016

CONSAGREMOS NOSSAS FAMÍLIAS A JESUS!

 
ORAÇÃO & VIDA INTERIOR
PROF. FELIPE AQUINO
Consagração das famílias ao Sagrado Coração de Jesus
Coloque sua família no Coração Sagrado e Ardente de amor de Jesus
Like Consagração das famílias ao Sagrado Coração de Jesus on Facebook share on TwitterGoogle Plus One ButtonLER MAIS
Coração Sagrado de Jesus, que revelastes à bem-aventurada Margarida Maria o desejo de reinar sobre as famílias cristãs, nós queremos hoje proclamar vosso reinado mais absoluto sobre a nossa família.
Nós queremos viver desde hoje segundo a vossa vida, queremos fazer florescer entre nós as virtudes às quais prometestes a paz já aqui na terra; queremos banir para longe de nós o espírito do mundo que Vós reprovastes.
Vós reinareis sobre nossas inteligências pela simplicidade da fé, reinareis sobre nossos corações pelo amor sem reserva, em que estão abrasadas para convosco e que conservaremos em nós ardente, pela recepção frequente de vossa divina Eucaristia.
Dignai-vos, divino Coração, presidir nossas reuniões, abençoar nossos empreendimentos espirituais e temporais, santificar nossas alegrias, consolar nossas penas e, se algum de nós tivesse a desgraça de contristar-vos, lembrai-lhe, ó Coração de Jesus, que sois bom e misericordioso para com o pecador penitente e quando soar a hora da separação, quando vier a morte lançar o luto entre nós, todos nós, os que partem e os que ficam, conformar-nos-emos com os vossos desígnios eternos.
Consolar-nos-emos com o pensamento de que virá um dia em que toda família reunida no céu, poderá cantar para sempre vossas glórias e vossos benefícios.
                      
Que o Imaculado Coração de Maria, que o glorioso patriarca São José, se dignem apresentar-vos esta consagração e no-la fazer lembrar todos os dias de nossa vida.
Viva o Coração de Jesus, nosso Rei e nosso Deus!
 Fonte: Aleteia-(via Felipe Aquino)

segunda-feira, 6 de junho de 2016

A FALSA SABEDORIA IMPERA PRESENTEMENTE! MAS JESUS NOS ENSINA...


Evangelho segundo S. Mateus 5,1-12.

Naquele tempo, ao ver as multidão, Jesus subiu ao monte e sentou-Se. Rodearam-n’O os discípulos 
e Ele começou a ensiná-los, dizendo: 
«Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus. 
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. 
Bem-aventurados os humildes, porque possuirão a terra. 
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. 
Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. 
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos Céus. 
Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós. 
Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa. Assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós». 


Isaac da Estrela (?-c. 1171), monge cisterciense 
Sermão 1, de Todos os Santos 

«Bem-aventurados os pobres em espírito»

Todos os homens, sem exceção, desejam a felicidade, a bem-aventurança. Mas têm sobre ela ideias diferentes: para um, a felicidade está na voluptuosidade dos sentidos e na suavidade de vida; para outro, está na virtude; para outro ainda, está no conhecimento da verdade. É por isso que Aquele que ensina todos os homens [...] começa por recuperar os que se afastaram, orientando os que se encontram no caminho certo, e abrindo a porta aos que batem. [...] Assim, pois, Aquele que é «o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14,6) recupera, orienta e abre a porta, e começa a fazê-lo dizendo: «Bem-aventurados os pobres em espírito». 
A falsa sabedoria deste mundo, que na realidade é loucura (1Cor 3,19), pronuncia-se sem compreender o que diz, considerando bem-aventurados «os filhos do estrangeiro, cuja boca só diz mentiras, e cuja direita jura falso», porque os celeiros deles «estão fornecidos com todas as espécies, os seus rebanhos multiplicam-se aos milhares, em dezenas de milhares os seus campos» (Sl 143,11-13). Mas todas estas riquezas são incertas, a paz deles não é a paz (Jer 6,14), a alegria deles é estúpida. Pelo contrário, a Sabedoria de Deus, o Filho por natureza, a mão direita do Pai, a boca que fala verdade, proclama felizes os pobres, que estão destinados a ser reis do reino eterno. Ele parece dizer: «Procurais a bem-aventurança, mas ela não se encontra onde a procurais; correis, mas correis fora do caminho. Eis o caminho que conduz à felicidade: a pobreza voluntária por minha causa, é esse o caminho. O reino dos céus em Mim, eis a bem-aventurança. Correis muito, mas mal; quanto mais depressa avançais, mais vos afastais da meta.»                                
Não temamos, irmãos. Somos pobres, ouçamos a palavra do Pobre, que recomenda a pobreza aos pobres. Podemos acreditar na sua experiência: tendo nascido pobre, Ele viveu pobre e pobre morreu. Nunca quis enriquecer; antes aceitou morrer. Acreditemos, pois, na Verdade que nos indica o caminho que conduz à vida. Trata-se de um caminho árduo, mas curto; e a felicidade é eterna. O caminho é estreito, mas conduz à vida (Mt 7,14).
Fonte:EAQ