segunda-feira, 28 de setembro de 2015

PRECE AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Oração ao Sagrado Coração de Jesus
Redação - 2015/09/12
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Coração dulcíssimo de Jesus, o mais santo, mais terno, mais amável e bondoso de todos os corações! Ó Coração vítima de amor, eterno gozo do Empíreo, conforto do mísero mortal e esperança última dos degredados filhos de Eva: ouvi, benigno, as nossas súplicas e cheguem a Vós os nossos gemidos e clamores. No Vosso amoroso seio, terno e carinhoso, nos acolhemos na presente necessidade, como se acolhe confiado o menino no regaço de sua querida mãe, persuadidos de que havemos de achar em Vós quanto no presente necessitamos; porque o Vosso amor e ternura para conosco excedem sem comparação aos que tiveram e terão todas as mães juntas para com seus filhos.
Lembrai-Vos, ó Coração entre todos o mais fiel e generoso, das magníficas e consoladoras promessas que fizestes a Santa Margarida Maria Alacoque, de conceder, com mão larga e dadivosa, especiais auxílios e favores a todos os que recorrerem a Vós, verdadeiro tesouro de graças e misericórdia. Vossas palavras, Senhor, devem ser cumpridas: antes passarão o Céu e a Terra do que Vossas promessas deixem de realizar-se. Por isso, com a confiança que pode inspirar um pai a seu filho muito querido, nos prostramos diante de Vós, e com os olhos fitos em Vós, ó amante e compassivo Coração, humildemente Vos rogamos acedais propício à prece que Vos fazem estes filhos de Vossa doce Mãe.
Apresentai, ó amabilíssimo Redentor, a Vosso Eterno Pai as feridas e chagas que em Vosso corpo sacratíssimo recebestes, particularmente a do lado, e nossas súplicas serão escutadas, e nossos desejos satisfeitos. Se o quiserdes, dizei apenas uma palavra, ó Coração Onipotente, e logo experimentaremos os efeitos da Vossa virtude infinita, porque ao Vosso império e vontade se sujeitam e obedecem o Céu, a terra e os abismos. Não sirvam de obstáculo nossos pecados e as injúrias com as quais Vos ofendemos, para que deixeis de compadecer- Vos dos que bradam a Vós; mas antes, esquecendo a nossa ingratidão e perfídia, derramai com abundância sobre nossas almas os inesgotáveis tesouros de graça e misericórdia que em Vosso Coração se encerram, para que, depois de ter-Vos servido fielmente nesta vida, possamos entrar nas moradas eternas da glória, para cantar, sem fim, Vossas misericórdias, ó amante Coração, digno de suma honra e glória, por todos os séculos dos séculos. Amém. 
(Manná do Cristão, São Paulo: Ave Maria, 1923, p. 181-183)

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