O que Pio IX sentiu ao proclamar o dogma da Imaculada Conceição |
“Quando comecei a publicar o decreto dogmático, senti a minha voz impotente para se fazer ouvir pela imensa multidão (50 mil pessoas) que se apinhava na Basílica Vaticana. Mas, quando cheguei à fórmula da definição, Deus deu à voz do seu Vigário tal força e tal vigor sobrenatural, que fez ressoar toda Basílica. E eu fiquei tão impressionado por tal socorro divino, que fui obrigado a suspender, por um instante, a palavra para dar livre desafogo às minhas lágrimas.
Além disso, enquanto Deus proclamava o dogma pela boca do seu Vigário, Ele mesmo deu ao meu espírito um conhecimento tão claro e tão grande da incomparável pureza da Santíssima Virgem que, abismado na profundidade desse conhecimento, que linguagem alguma poderia descrever, a minha alma ficou inundada de delícias inenarráveis, delícias que não são terrenas e que se não poderiam experimentar senão no Céu.
Nenhuma prosperidade, nenhuma alegria deste mundo poderia dar a menor ideia daquelas delícias. E não temo em afirmar que o Vigário de Cristo precisou de uma graça especial para não morrer de doçura, sob a impressão de tal conhecimento e de tal sentimento de beleza incomparável de Maria Imaculada.
Tu, minha caríssima filha [dirige-se o Papa à freira-superiora], foste felicíssima no dia da tua primeira comunhão e mais ainda no dia da tua profissão religiosa. Eu mesmo conheci o que significa ser feliz no dia da ordenação sacerdotal. Ora bem, reúne todas essas felicidades, com outras ainda, multiplica-as sem medida para fazer todas juntas uma só felicidade, e tu terás, assim, uma pequena ideia do que provou o papa no dia 8 de Dezembro de 1854.”
Domenico Bertetto, Il papa dell’Immacolata, Pio IX. Civiltà (1972), pp. 63 a 65
|
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
O DOGMA DA IMACULADA CONCEIÇÃO- VIAJEMOS NO TEMPO!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário