segunda-feira, 31 de agosto de 2015

"FAÇA-SE" E A LUZ ACONTECEU!

Santíssima Trindade, por Pieter Coecke Van Aelst (1502 - 1556)

.Santa Catarina de Sena

.Ó Deidade, Deidade, inefável Deidade! Ó
bondade suprema!

Unicamente por amor, nos fizeste à tua imagem e semelhança.
Ao criar o homem, não disseste “Faça-se”, como ocorrera com as demais criaturas, mas “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gn. 1, 26) para que, Amor inefável, toda a Trindade concordasse.
A memória é figura de Ti, Pai eterno: como reténs e conservas todas as coisas, deste a memória ao homem, a fim de que ele retivesse e conservasse tudo aquilo que a inteligência vê, entende e conhece da tua bondade infinita; com isso o homem participa da sabedoria do teu Filho unigênito.
Deste ao homem a vontade, como figura da clemência do Espírito Santo; qual mão poderosa do teu amor, ela se ergue para apanhar tudo quanto a inteligência conhece do teu Ser inefável.
Assim, estando a vontade cheia do teu amor, o mesmo acontece com a memória.
Gratidão, gratidão a Ti, excelsa e eterna Deidade, pelo amor revelado ao concederes tal semelhança à alma: inteligência para conhecer, memória para reter e conservar, vontade para possuir-Te acima de tudo.
Ó bondade infinita, como é racional que, ao Te conhecer, o homem Te ame.
Ame com um amor tão vigoroso, que demônio ou criatura alguma pode destruir, sem o consentimento da vontade. E envergonhe-se a pessoa que, conhecendo o teu amor, não Te ama.
Ó Deidade eterna, amor sem preço! Após cairmos no horror do pecado, quando nosso pai Adão, por maldade e fraqueza Te desobedeceu, Tu, ó Pai, com amor e compaixão olhaste para nós, míseros e infelizes, e enviaste o teu Filho unigênito, Palavra encarnada e revestida de nossa condição mortal.
E Tu, Jesus, nosso reconciliador, restaurador e redentor, Te tornaste mediador, palavra e amor. Da grande guerra, que o homem mantinha contra o Pai, fizeste uma imensa paz.
Puniste em teu corpo nossas maldades e a desobediência de Adão, fazendo-Te obediente até a vergonhosa morte na cruz.
Bondoso e amoroso Jesus! Com um único golpe deste a reparação à injúria feita ao Pai e ao nosso pecado, pois tomaste sobre Ti a vingança da ofensa ao Pai.
Pequei, Senhor, tem compaixão de mim.
*   *   *
Fonte: retirado do livro “As Orações” de Santa Catarina de Siena.

domingo, 30 de agosto de 2015

A OBRA PRIMA DO CRIADOR!

“Maria é a obra-prima por excelência do Altíssimo”



Plinio Corrêa de Oliveira – líder católico brasileiro.

Ao olharmos uma noite de céu estrelado, em lugar de considerarmos apenas as grandezas de Deus –

Pensamento aliás muito louvável – saberemos nós contemplar também Maria Santíssima, incomparavelmente maior e mais formosa do que cada um dos astros que estão no céu, e de todos eles no seu conjunto?
Sendo Ela a obra-prima da criação, toda a beleza, toda a grandeza, toda a excelência que Deus pôs no firmamento é pequena em relação à que pôs n’Ela.
O céu que vemos não é senão uma imagem, uma figura da grandeza de Nossa Senhora. Apesar de ser mera criatura, tudo quanto n’Ela há excede muito, em perfeição, todas essas belezas criadas e isto de um modo inexprimível.
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Inteligência incomparável
Quando nos deparamos com um homem muito inteligente, podemos ter o pensamento salutar de que ele, comparado a Nossa Senhora, é mais ignorante que o mais primário analfabeto comparado ao maior dos sábios.
São Tomás de Aquino, comparado a Ela, era um ignorante, tal a plenitude e a perfeição de seu conhecimento.
Sua inteligência não tem somente toda a perfeição de uma inteligência humana à qual nada há que acrescentar, mas possui ainda o conhecimento de todas as coisas que à mais alta das criaturas é dado conhecer.
Aquilo que no mundo pode haver de mais inteligente, comparado a Nossa Senhora é zero, é cisco, é nada. Toda a inteligência possível a uma criatura tão excelsa, alargada pela plenitude das graças do Espírito Santo, Ela a tem.
É algo, portanto, excelente e sumamente inconcebível. Quando rezamos a Ela, devemos ter presente esta excelência que lhe é própria – a de ter uma inteligência incomparável.
Assim como há dados misteriosos da natureza que escapam totalmente ao nosso conhecimento – não sabemos, por exemplo, quantos grãos de areia existem em todas as praias da Terra – assim também não temos termo algum de comparação para compreendermos a riqueza da inteligência de Nossa Senhora.
É algo que está fora do nosso alcance e que não nos é possível imaginar. Pois bem, esta é uma verdade que deve estar sempre muito presente no cabedal dos conhecimentos que sobre Ela possuímos.
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Vontade Heróica
Passemos às perfeições de Nossa Senhora no que se refere à sua vontade. Tomemos alguns fatos de heróica e sobrenatural força de vontade:
São Lourenço, que, colocado sobre uma grelha, suporta heroicamente o fogo até que, ao cabo de algum tempo, desafia: “Podem virar do outro lado, pois deste já estou assado”.
Um mártir da Tebaida, que, amarrado a uma mesa, foi tentado de todas as formas por uma mulher; e não tendo mais como resistir à tentação, mordeu a própria língua e cuspiu-a fora, a fim de evitar o consentimento.
São fatos que demonstram um verdadeiro e admirável heroísmo.
Mas nada são, comparados ao heroísmo de Nossa Senhora, que os supera acima de qualquer proporção. Não passam de um grão de areia, comparado ao globo terrestre.
O sofrimento que Ela teve consentindo na Paixão de Nosso Senhor, desejando até o último instante sua consumação plena e tudo sofrendo com Ele, é algo que não pode ser comparado a nada de humano, nem sequer ser expresso em linguagem desta Terra.
Perto de sua “com-Paixão”, os exemplos dados tornam-se insignificantes.
Ela não é uma grande santa apenas por ser a Mãe de Deus. É bem verdade que este é o título essencial de sua santidade, a razão pela qual recebeu toda as graças.
Mas é preciso notar ainda que Ela correspondeu à graça e se tornou uma grande santa pela perfeição insondável de sua correspondência, perto da qual toda a generosidade de todos os santos nada é. Santo Anselmo no-lo exprime lapidarmente:
“Aquilo que todos os santos podem convosco, Vós o podeis só e sem nenhum deles. Se Vós guardais o silêncio, ninguém rogará por mim, ninguém me ajudará, mas falai e todos rogarão por mim, todos se apressarão a me socorrer”.
Isto porque Ela é a Mãe de Deus, medianeira de todas as graças. E sua virtude transcende numa proporção inconcebível a de todos os demais santos.
Destas afirmações nem uma vírgula se poderá tirar. E é preciso reconhecermos que não temos disto uma noção digna. Ficamos, em geral, em figuras de retórica: “Tu, a mais bela, a mais formosa…”. Embora verdadeiras, é mister aprofundá-las.
*   *   *
Fonte: Comentários sobre o livro “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem” (Excertos de exposições feitas pelo Prof. Plínio Corrêa de Oliveira, em 1951)

sábado, 29 de agosto de 2015

QUE SE APRESSE O VOSSO REINO ENTRE OS HOMENS!

Que venha o Reino de Cristo e o Reino de Maria! 
Redação - (Quarta-feira, 26/08/2015, Gaudium Press)
 
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 - Das profundas trevas do pecado, entregue à mercê de sua própria concupiscência e paixões desenfreadas, parecia estar a humanidade regida pelo "príncipe" das trevas, ou seja, o demônio.

Após longos séculos de gemidos, à espera de um Libertador, Deus enviou ao mundo seu Filho
Primogênito em resgate desta humanidade extraviada de seu único Senhor e Deus.
 Analisando o agir de Deus no decorrer da História, pode surgir em nosso espírito a seguinte questão: por que teria Deus permitido que houvesse na obra da criação o pecado? Não teria sido melhor criar um mundo onde este não existisse, e no qual todos fossem, portanto, santíssimos e perfeitos? Teria Deus errado ao criar este mundo?
Quão infeliz e errado estaria quem assim pensasse! Partindo do princípio de que tudo o que Deus faz é perfeito, tendo ele criado um mundo onde houve o pecado, era o que havia de melhor e mais santo.
Afirmam os teólogos que se não tivesse havido o pecado de nossos primeiros pais, o Verbo Eterno não teria tomado nossa mesma carne. E concluem que, embora o pecado tenha sido um mal, significou uma grande vantagem para o homem. Por isso, a Liturgia canta no Sábado Santo: "O felix culpa, quae talem ac tantum meruit habere Redemptorem!" - "Ó culpa tão feliz que há merecido a graça de um tão grande Redentor!".

Quer dizer, sem a culpa original não teríamos a felicidade de possuir o próprio Deus Encarnado como nosso Salvador.
Devemos, então, reconhecer que a Encarnação do Verbo é a o episódio culminante da História da humanidade, que a dividiu em dois: um antes e um depois.
Quiçá, sem a Encarnação e a Redenção não teríamos provas tão palpáveis do extremo e ilimitado amor de Deus por nós. Maior prova de amor do que esta jamais houve e nem haverá. Tal magnífica obra de bondade e misericórdia não teria seu esplendor e não se poria tão em manifesto aos homens, como o foi tendo havido o pecado. E, sobretudo, não teríamos uma Mãe e Advogada agindo em nosso favor - pecadores que somos -, como medianeira entre Deus e os homens, Maria Santíssima.
Segundo Garrigou-Lagrange: "a encarnação do Verbo fortifica, assim, grandemente, a nossa fé, nossa esperança, nossa caridade, nos dá o exemplo de todas as virtudes e, sobretudo, é o princípio, na santíssima alma de Jesus, de um ato de amor redentor, que agrada mais a Deus do que todos os pecados podem desagradar-lhe. [...]. Verdadeiramente, podemos, com uma profunda gratidão, dizer como São Paulo: "Deus que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, e estando nós mortos pelos nossos delitos, nos deu vida por Cristo, por cuja graça haveis sido salvos".
Portanto, mais do que uma mera reparação, a Encarnação e a Redenção foram por onde o verdadeiro Reino de Deus foi triunfalmente trazido à face da Terra: "eis que o Reino de Deus está no meio de vós" (Lc 17, 21).
E este Reino se mantém entre nós pela presença de seu Corpo Místico, do qual todos os batizados fazem parte como membros vivos: a Santa Igreja Católica Apostólica Romana. "Ela reluz tudo quanto há n'Ele, quando visto na sua autenticidade [...]. Ver a Santa Igreja Católica é ver Nosso Senhor Jesus Cristo" . É nela que estão entesourados os benefícios da Redenção; é por sua influência "que nascem todas as condições para uma sociedade virtuosa"  fazer cumprir nesta Terra o pedido de todos os cristãos há dois mil anos: "seja feita a vossa vontade, assim da Terra como no Céu" (Mt 6, 10).
Entretanto, se por culpa dos próprios homens que se deixam levar por suas "leis contraditórias" este pedido ainda não se realizou em sua perfeição nesta Terra, o mistério de amor da Redenção nos leva a crer que dia virá em que seus frutos atingirão a plenitude e a graça fará aquilo que a natureza por si mesma não é capaz: "onde abundou o pecado, superabundou a graça" (Rm 5, 20).
E se Cristo quis vir ao mundo para trazer a salvação e a graça por meio de Maria Santíssima, é também por Ela que Ele quer reinar nos corações dos homens.
Adveniat Regnum Christi, adveniat Regnum Mariae!

Por Caroline Fugiyama Nunes
(Do Instituto Filosófico e Teológico Santa Escolástica)
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Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no link http://www.gaudiumpress.org/content/72532-que-venha-o-reino-de-cristo-e-o-reino-de-maria-#ixzz3kF6sYMVT
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.

O PEQUENO PRÍNCIPE QUE VEIO DO CÉU À TERRA!

Artes / Entretenimento


O que o Pequeno Príncipe tem em comum com o Evangelho?


A grande lição do Pequeno Príncipe

Le Petit Prince 03 © Onyx Films - Orange Studio - On Entertainment
© Onyx Films / Orange Studio / On Entertainment.jpg
Era uma vez um homem que vivia pelos céus até que foi trazido para a terra. Nesse evento, ele foi cativado pelo olhar de uma criança que, comparado a tudo que ele era, parecia tão efêmera a ponto de desaparecer com um simples sopro seu. Ela lhe pedia coisas simples e ele as atendia, pois eram genuínas e tinham tanto a dizer que logo depois seriam escritas e transmitidas aos homens que tivessem ouvidos para ouvi-las.

Mas um vilão espreitava de longe e tramava seu plano. A presunção era paciente e aos poucos ela dizia que aquela história não trazia nada de novo, era repetida e com apenas uma palavra começava a destruir a bela mensagem: clichê.

Porém, para seu azar, ela descobriu-se impotente perante um tipo diferente de gente: as crianças.

Não havia como a presunção adentrar o coração dos pequeninos, pois eles ainda não se julgavam conhecedores coisa alguma. Não sabiam sobre o sol, a gravidade, os carros, e a cor do céu poderia muito bem ter sido espalhada com um pincel gigante.

Eles ouviam a história trazida pelo homem que veio do céu e não se cansavam. Pediam-na de novo e de novo sem nunca se cansar de ouvi-la, e cada vez seus olhos brilhavam e o sorriso se abria pois algo novo sempre surgia daquele mesmo conto.

Então o discurso sobre amar, sobre cuidar de quem amamos, sobre olhar as estrelas e enxergar mil coisas através do seu brilho, foi salvo. E o plano da presunção foi destruído graças a este segredo: basta ouvir como criança.

Antoine de Saint-Exupéry era aviador e vivia pelos céus quando – segundo relata – teve uma pane no Saara e lá se encontrou com seu Pequeno Príncipe pela primeira vez.

Cristo saiu do seu assento celeste para descer à Terra e encontrar com todos os demais filhos de seu Pai.

Citações do Pequeno Príncipe são clichês, falar dos Evangelho é quase a definição de clichê. Porém, foi já ciente de como o coração humano pode se encher de altivez e presunção que Jesus deixou uma advertência para aqueles que buscam adentrar o Reino dos Céus:
 

“Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus.”

Quem ignora o conselho está fadado a viver feito gente grande no próprio asteroide, sozinho.
sources: Catavento

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

OREMOS À SENHORA DE GUADALUPE!

Oração à Nossa Senhora de Guadalupe
 
Papa Bento XVI - 2009/03/16
Nossa Senhora de Guadalupe.jpg
 
Santíssima Mãe de Guadalupe, que mostrastes vosso amor e vossa ternura aos povos do continente americano, cumulai de alegria e de esperança a todos os povos e a todas as famílias do mundo.
 
Oração à Nossa Senhora de Guadalupe
A Vós, que precedeis e guiais nosso caminho de fé rumo à pátria eterna, encomendamos as alegrias, os projetos, as preocupações e os anelos de todas as famílias
Oh Maria, a Vós recorremos confiando em vossa ternura de Mãe. Não deixeis de ouvir as preces que vos dirigimos pelas famílias de todo o mundo neste crucial período da História, pelo contrário, acolhei-nos em vosso coração de Mãe e acompanhai-nos em nosso caminho rumo à pátria celeste. Amém.
(Oração de Bento XVI para o encerramento do VI Encontro Mundial das Famílias no México em 18 de janeiro de 2009)
 
Nossa Senhora de Guadalupe, Mãe e Evangelizadora da América
Fonte: Arautos

terça-feira, 25 de agosto de 2015

ORAÇÃO À SENHORA RAINHA DO CÉU E DA TERRA

Religião

Oração de São Bernardo a Nossa Senhora: Ó Doce Virgem Maria, minha augusta Soberana!
 Uma prece para confiar tudo às mãos de Maria, com a mais profunda confiança e paz de coração!
Doce Virgem Maria, creio tão firmemente que do alto do Céu Vós velais dia e noite por mim e por todos os que esperam em Vós, e estou tão intimamente convencido de que jamais faltará coisa alguma quando se espera tudo de Vós, que resolvi viver para o futuro sem nenhuma apreensão e descarregar inteiramente em Vós todas as minhas inquietações. 
São Bernardo de Claraval
Creative Commons
Aleteia
Ó doce Virgem Maria, minha augusta Soberana!
Minha amável Senhora!
Minha boníssima e amorosíssima Mãe!

Doce Virgem Maria, coloquei em Vós toda a minha esperança e não serei em nada confundido.
Doce Virgem Maria, creio tão firmemente que do alto do Céu Vós velais dia e noite por mim e por todos os que esperam em Vós, e estou tão intimamente convencido de que jamais faltará coisa alguma quando se espera tudo de Vós, que resolvi viver para o futuro sem nenhuma apreensão e descarregar inteiramente em Vós todas as minhas inquietações.

Doce Virgem Maria, Vós me estabelecestes na mais inabalável confiança. Mil vezes Vos agradeço por tão precioso favor!

Doravante habitarei em paz em vosso coração tão puro; não pensarei senão em Vos amar e Vos obedecer, enquanto Vós mesma, ó Mãe bondosa, gerireis os meus interesses mais queridos.

Doce Virgem Maria! Como, entre os filhos dos homens, uns esperam a felicidade da sua riqueza, outros a procuram nos talentos!

Outros se apóiam sobre a inocência de sua vida, ou sobre o rigor de sua penitência, ou sobre o fervor de suas preces, ou no grande número de suas boas obras.

Quanto a mim, minha Mãe, esperarei em Vós somente, depois de Deus;
e todo fundamento de minha esperança será sempre a minha confiança em vossas maternais bondades.

Doce Virgem Maria, os maus poderão roubar-me a reputação e o pouco de bem que possuo;
as doenças poderão tirar-me as forças e a faculdade exterior de Vos servir;
poderei eu mesmo — ai de mim, minha terna Mãe! — perder vossas boas graças pelo pecado;
mas a minha amorosa confiança em vossa maternal bondade, jamais — oh, não! — jamais a perderei!

Conservarei esta inabalável confiança até meu último suspiro.

Todos os esforços do inferno não a arrebatarão de mim.
Morrerei repetindo mil vezes o vosso nome bendito, fazendo repousar em vosso Coração toda a minha esperança.

E por que estou tão firmemente seguro de esperar sempre em Vós?

Não é senão porque Vós mesma me ensinastes, dulcíssima Virgem, que sois toda misericórdia e somente misericórdia.

Estou, pois, seguro, ó boníssima e amorosíssima Mãe!

Estou certo de que Vos invocarei sempre, porque Vós sempre me consolareis;
de que Vos agradecerei sempre, porque sempre me confortareis;
de que Vos servirei sempre, porque sempre me ajudareis;
de que Vos amarei sempre, porque sempre me amareis;
de que obterei sempre tudo de Vós, porque o vosso liberal amor sempre ultrapassará a minha esperança.

Sim, é de Vós somente, ó doce Virgem Maria, que, apesar de minhas faltas, espero e aguardo o único bem que desejo: a união a Jesus no tempo e na eternidade.

É de Vós somente, porque sois Vós aquela a quem meu Divino Salvador escolheu para me dispensar todos os Seus favores, para me conduzir a Ele com segurança.

Sim, sois Vós, minha Mãe, que, após me terdes ensinado a compartilhar as humilhações e sofrimentos de vosso Divino Filho, me introduzireis em Sua glória e em Suas delícias, para O louvar e bendizer, junto a Vós e convosco, pelos séculos dos séculos.

Assim seja.

São Bernardo de Claraval
sources:

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

GLORIOSO S. JOSÉ ROGAI POR NÓS!

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Glorioso São José, escolhido por Deus para ser
 o pai adotivo de Jesus, puríssimo Esposo de Maria sempre Virgem,
 e chefe da Sagrada Família, escolhido por isso pelo Vigário de Cristo
para ser o celeste Padroeiro e Protetor da Igreja fundada por Jesus:
com a maior confiança imploro neste instante o vosso auxílio poderoso
 para a Igreja militante.
Protegei de um modo especial, com amor
verdadeiramente paterno, ao Sumo Pontífice, a todos os Bispos
e Sacerdotes, unidos na santa fé de Pedro. Sede o defensor de
 todos aqueles que,entre as angústias e tribulações desta vida,
trabalham para a salvação das almas, e fazei com que todos os povos
 se submetam com docilidade à Igreja,para todos o meio indispensável
 de salvação.
"Dignai-vos, ó amadíssimo São José, aceitar a consagração que de mim
 mesmo vos faço. A vós me consagro inteiramente, a fim de que sejais
 sempre meu Pai, meu Protetor, meu Guia no caminho da salvação.
 Impetrai-me uma grande pureza de coração e grande amor à vida interior.
Fazei com que, a vosso exemplo, todas as minhas ações se dirija
para a maior glória de Deus, em união com o Coração Divino de Jesus,
com o Coração Imaculado de Maria e convosco. Finalmente rogai por mim
 a fim de que possa ter parte na paz e alegria que gozastes na vossa
santa morte."
"E Vós, Senhor, que na vossa inefável providência Vos dignastes escolher
o Bem-aventurado José para esposo de vossa Santíssima Mãe, concedei-me
propício que mereça ter como intercessor no Céu àquele a quem na Terra
 venero como meu Protetor." Fazei-o pelo amor de Jesus e Maria.
Fonte: Arautos

NOSSA MÃE E RAINHA SOIS A IMACULADA CONCEIÇÃO!

Quadro da Imaculada Conceição de Maria, por Peter Paul Rubens.
.Maria concebeu seu Filho de modo totalmente puro,
e foi também de modo totalmente puro que o deu
ao mundo.
Não tendo participado do pecado de Eva, não participou da sua maldição, pois concebeu sem concupiscência  e deu à luz sem dor.
Ao nascer dela, o Filho de Deus não rompeu o selo de sua virgindade, consagrando assim sua pureza virginal, e de inviolada a fez inviolável.
Este é o ensinamento da virgindade durante o parto, sobre o qual assim se exprime o Concílio de Trento:
“Se a conceição do Salvador está acima de todas as leis da natureza, também se dá ao mesmo com o seu nascimento, que é divino.
E o fato extremamente prodigioso, que ultrapassa todo o pensamento e toda expressão, é que Ele nasceu de sua Mãe sem prejudicar em nada sua virgindade.
Mais tarde Jesus saiu também do seu túmulo sem romper o selo que o mantinha preso, e com as portas fechadas entrou na casa em que estavam seus discípulos.
Para limitar nossas comparações aos fenômenos comuns, sem romper o selo da virgindade, Jesus Cristo saiu do seio de sua Mãe assim como os raios do sol atravessam o cristal, sem o romper nem danificar, porém o fez de forma ainda mais maravilhosa.
Honramos nela, com toda razão, uma perpétua virgindade e uma integridade perfeita.
Esse privilégio inaudito foi obra do Espírito Santo, que dessa forma a assistiu na conceição e no parto de seu Filho, comunicando-lhe a fecundidade da Mãe e conservando-lhe a integridade da Virgem”.
*   *   *
Fonte: retirado do livro “Maria Santíssima: como a Igreja ensina” do Rev. Pe. Émile Neubert.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

OREMOS A MARIA, MÃE DO BELO AMOR!

Oração para passar bem o dia
Catecismo da Igreja Católica -    
Nossa Senhora de Fátima.jpg
Maria, minha querida e terna Mãe, colocai vossa mão sobre minha cabeça. Guardai minha mente, coração e sentidos, para que eu não cometa o pecado. Santificai meus pensamentos, sentimentos, palavras e ações, para que eu possa agradar a Vós e ao vosso Jesus e meu Deus. E assim, possa partilhar da vossa felicidade no céu. Jesus e Maria, dai-me vossa bênção: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arautos

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

MARIA QUE NOS FOI DADA POR MÃE E PROTECTORA!

 
NOSSA SENHORA MÃE DA HUMANIDADE, VELA POR NÓS! 
Maria Mãe da Igreja
e Vencedora dos demônios.
 
“Um sinal grandioso apareceu no céu: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas.”
 (Apocalipse. 12, 1)
 
Maria não só teve a missão de ser co-redentora, contribuindo com Jesus para restituir ao universo o equilíbrio tão fortemente abalado desde que houve a rebelião de Satanás e dos seus partidários, mas a sua qualidade de co-redentora fez dela também a Mãe da Igreja, que ela gerou com Jesus na dor e no amor, e tornou-a também participante, numa medida superabundante, do Seu eterno e real Sacerdócio. Por isso, diante dela se prostram os anjos do Céu, os homens da Terra, e tremem aterrorizados e fogem os demônios do Inferno.
Por imposição de Deus, o próprio demônio, em algumas circunstâncias, foi obrigado a confessar — muito a contragosto... — que a Santíssima Virgem era sua maior inimiga, pois Ela conseguia salvar almas que estavam já em suas garras, praticamente condenadas ao inferno. Nossa Senhora é o Terror dos demônios, Aquela que esmaga a cabeça da serpente infernal, como é representada em muitas de suas imagens – na Medalha Milagrosa, por exemplo. Em seu famosíssimo Tratado da Verdadeira Devoção, São Luís Maria Grignion de Montfort escreve: 
                                  
 "Maria é a mais terrível inimiga que Deus armou contra o demônio”.
                          
Os demônios não só odeiam Deus, Cristo, a Igreja, a humanidade inteira, como se odeiam uns aos outros; são tiranizados por chefes ferozes e implacáveis. Possuem uma astúcia que é produto da sua inteligência corrompida. Por causa da superioridade da sua natureza, conseguiram, com uma pérfida tenacidade, destruir na alma do homem toda ou quase toda a noção da sua existência, de modo que os homens, na sua quase totalidade, não acreditando na sua existência, cessaram a luta pela qual Jesus Cristo, Verbo de Deus feito Carne, morreu na Cruz. Esta é a verdadeira causa da ruína da Igreja, da grave crise de fé que atormenta os bispos, sacerdotes e fiéis. Os demônios só temem a Deus, a Virgem Santíssima, e os santos (os que vivem e querem viver na graça de Deus) e riem-se de todos os outros. O seu grande êxito foi ter levado a humanidade, ou ter criado na humanidade inteira uma civilização materialista, introduzindo o ateísmo.
 
Por que Satanás e os demônios têm tanto ódio pela Virgem Maria?
1) Porque ela sucedeu a Satanás no primeiro lugar que ele ocupava no mundo invisível e visível, como a primeira de todas as criaturas, depois de Deus, Uno e Trino, Criador.
2) Porque o “Fiat” dela tornou possível a Redenção, que deu um golpe certeiro no seu domínio, instaurado sobre a humanidade através do engano e do laço estendido aos nossos primeiros pais.
3) Outro motivo do seu ódio implacável contra a Virgem Santíssima provém do fato de que a humilhante derrota lhe foi infligida por uma frágil criatura de mulher, bem inferior a ele por natureza; isto foi, é e será eternamente um tormento tal que ultrapassa todos os tormentos da Terra, tormento incompreensível para nós, homens.
Depois da Santa Missa, o Santo Rosário é a arma mais mortífera para vencer e eliminar os inimigos de Deus, da Igreja e os nossos, que são os demônios. O Rosário tornou-se o remédio mais seguro contra todos os males do espírito e do corpo, os males pessoais e sociais, e isto foi confirmado pela Virgem Maria com fenômenos incontestados, que confundiram a loucura humana e mudaram o curso da História e o destino dos povos e das nações. Tudo isso não pode e não deve ser ignorado pelos pastores, pelos ministros e pelos fiéis cristãos, pois a evidência dos fatos ficou registrada na História e nunca será apagada.
Atualmente, tendo cessado a era das perseguições e martírios, o demônio, que não conseguiu destruir a Igreja pelas vias violentas, quer destruí-la por meio das heresias.
O conjunto de ensinamentos da Igreja — lógicos, sólidos, conseqüentes e admiráveis — parece-nos a coisa mais normal do mundo. Mas, para chegar até isto, foram indispensáveis, sob a divina inspiração do Espírito Santo, muito esforço, intensas polêmicas e pertinaz estudo. Por exemplo, foram necessários 10 séculos para que a realidade dos sacramentos instituídos por Nosso Senhor pudesse ser doutrinariamente expressa por uma definição clara e precisa. Por aí, pode-se medir quanta oração foi necessária, quanto trabalho e esforço empregado para exprimir essa admirável catedral de doutrinas, muitas delas apenas implícitas nos Evangelhos e na Tradição.
Não deve causar-nos estranheza o fato de, atualmente mais do que nunca, o demônio desejar introduzir pedras falsas nas fundações doutrinárias – é o caso das heresias – ou mesmo depreciar e suprimir os sacramentos a fim de tentar derrubar todo o magnífico prédio doutrinal da Igreja de Jesus Cristo.
 
Cristãos: Vigilância com as mudanças na Igreja. Muitas mudanças foram sugeridas não pelo Espírito Santo, mas pelo espírito das trevas.   
 Fonte: Rainha Maria       

terça-feira, 18 de agosto de 2015

TODOS CARREGAMOS UMA CRUZ... A TUA É PESADA? PEDE AJUDA...

Religião

Oração à chaga do ombro de Jesus

Está difícil carregar sua cruz? Então peça ajuda Àquele que carregou todas as cruzes do mundo

 
A man carrying a cross © Ross Gordon Henry / Shutterstock
A man carrying a cross. © Ross Gordon Henry / Shutterstock
 

A GRANDEZA DE MARIA FOI A SUA FÉ NO SENHOR!

Fé, motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria, diz Santo Padre
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 17/08/2015, Gaudium Press) -
 
Apesar do tempo estar instável em Roma, no sábado, 15, milhares de fiéis foram ouvir as palavras do Papa, na oração Mariana do Angelus, na manhã da festa da Assunção da Santíssima Virgem Maria.

Era a primeira vez que, depois de 61 anos, um Papa rezava o Angelus no Vaticano por ocasião da Solenidade da Assunção de Maria.

Desde que o Papa Pio XII instituiu a Audiência Geral em 1954, tradicionalmente, o Angelus da Solenidade da Assunção é rezado na residência de verão dos Papas, em Castel Gandolfo.

Canto cheio do Espírito Santo
As reflexões do Papa Francisco feitas diante de milhares de fiéis desenvolveram-se em torno da passagem do Evangelho da visita de Maria a sua prima santa Isabel.
Foi uma ocasião oportuna para recordar aquele encontro "pleno do Espírito Santo", em que Maria expressa a sua alegria através do seu cântico do Magnificat, segundo o Papa, por ter tomado "plena consciência do significado das grandes coisas que estão se realizando na sua vida: por meio dela chega ao cumprimento toda a espera de seu povo".

A Fé "daquela que acreditou"
Para Francisco, o Evangelho do dia mostra "o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria e da sua bem-aventurança": a Fé.

Ele afirmou que "De fato, Isabel a saúda com estas palavras: ‘Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu'.

A fé é o coração de toda a história de Maria; ela é fiel, a grande fiel; ela sabe -e o disse- que na história pesa a violência dos prepotentes, o orgulho dos ricos, a arrogância dos soberbos.
Todavia, Maria acredita e proclama que Deus não deixa sozinhos os seus filhos, humildes e pobres, mas os socorre com misericórdia, com solicitude, derrubando os poderosos de seus tronos, dispersando os orgulhosos nas tramas de seus corações. Esta é a fé de nossa Mãe, esta é a fé de Maria! ".O Cântico de Nossa Senhora nos deixa também intuir que não "poderia conhecer a corrupção do sepulcro, aquela que gerou o Senhor da vida", disse o Santo Padre.

Para o Papa, as "grandes coisas" que o Onipotente fez em Maria, dizem respeito também a nós, "nos falam de nossa viagem na vida, nos recordam a meta que nos espera: a casa do Pai":

Peregrinação
"A nossa vida, vista à luz de Maria assunta ao Céu, não é um vagar sem sentido, mas é uma peregrinação que, mesmo com todas as suas incertezas e sofrimentos, tem uma meta segura: a casa de nosso Pai, que nos espera com amor. É bonito pensar nisto: que nós temos um Pai que nos espera com amor e que também a nossa Mãe Maria está lá, e nos espera com amor".

O Rosto de Maria
O Santo Padre recorda então que Deus fez resplandecer um sinal de consolação e de segura esperança:
"E este sinal tem um rosto, este sinal tem um nome: o rosto luminoso da mãe do Senhor, o nome bendito de Maria, a cheia de graça, bem-aventurada porque acreditou na palavra do Senhor: a grande fiel! Como membros da Igreja, somos destinados a partilhar da glória da nossa mãe, porque, graças a Deus, também nós acreditamos no sacrifício de Cristo na cruz e através do Batismo, somos inseridos em tal mistério de salvação".

Oração
"Hoje todos juntos rezemos a ela, para que, enquanto se desvela o nosso caminho sobre a terra, ela nos dirija os seus olhos misericordiosos, ilumine o nosso caminho, nos indique a meta, e nos mostre depois deste desterro Jesus, o fruto bendito do seu ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria!" (JSG)
Da Redação Gaudium Press, com informações Rádio Vaticano.


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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

A MARIA, RAINHA E MÃE ABANDONEMO-NOS!

domingo, 19 de julho de 2015

São Bernardo: Ato de abandono a Nossa Senhora

Madonna, São Pedro e São Miguel Arcanjo. Lorenzo da Viterbo (1444 – 1476) Cerveteri, igreja de Santa Maria Maggiore
Nossa Senhora, São Miguel Arcanjo e São Pedro. Lorenzo da Viterbo (1444 – 1476)
Cerveteri, igreja de Santa Maria Maggiore




Doce Virgem Maria, minha augusta Soberana!

Minha amável Senhora!

                    Minha boníssima e amorosíssima Mãe!

Doce Virgem Maria, coloquei em Vós toda minha esperança, e não serei em nada confundido. Doce Virgem Maria, creio tão firmemente que do alto do Céu Vós velais dia e noite por mim e por todos os que esperam em Vós, e estou tão intimamente convencido de que jamais faltará coisa alguma quando se espera tudo de Vós, que resolvi viver para o futuro sem nenhuma apreensão, e descarregar inteiramente em Vós todas as minhas inquietações.

Doce Virgem Maria, Vós me estabelecestes na mais inabalável confiança. Oh, mil vezes Vos agradeço por um favor tão precioso!

São Bernardo de Claraval, Heiligenkreuz, Austria, ©Georges Jansoone
São Bernardo de Claraval.
Heiligenkreuz, Áustria, ©Georges Jansoone
Doravante habitarei em paz em vosso coração tão puro; não pensarei senão em Vos amar e Vos obedecer, enquanto Vós mesma, boa Mãe, gerireis meus mais caros interesses.

Doce Virgem Maria! Como, entre os filhos dos homens, uns esperam a felicidade de sua riqueza, outros procuram-na nos talentos!

Outros apóiam-se sobre a inocência de sua vida, ou sobre o rigor de sua penitência, ou sobre o fervor de sua preces, ou no grande número de suas boas obras.

Quanto a mim, minha Mãe, esperarei em Vós somente, depois de Deus; e todo fundamento de minha esperança será sempre minha confiança em vossas maternais bondades.

Doce Virgem Maria, os maus poderão roubar-me a reputação e o pouco de bem que possuo; as doenças poderão tirar-me as forças e a faculdade exterior de Vos servir; poderei eu mesmo — ai de mim, minha terna Mãe! — perder vossas boas graças pelo pecado; mas minha amorosa confiança em vossa maternal bondade, jamais — oh, não! — jamais a perderei.

Conservarei esta inabalável confiança até meu último suspiro.

Todos os esforços do inferno não ma arrebatarão. Morrerei repetindo mil vezes vosso nome bendito, fazendo repousar em vosso Coração toda minha esperança.

E por que estou tão firmemente seguro de esperar sempre em Vós?

Não é senão porque Vós mesma me ensinastes, dulcíssima Virgem, que Vós sois toda misericórdia e somente misericórdia.

Madonna Lochis, Crivelli, Bergamo
Madonna Lochis. Crivelli, Bergamo.
Estou pois seguro, ó boníssima e amorosíssima Mãe!

Estou certo de que Vos invocarei sempre, porque sempre Vós me consolareis; de que Vos agradecerei sempre, porque sempre me confortareis; de que Vos servirei sempre, porque sempre me ajudareis; de que Vos amarei sempre, porque Vós me amareis; de que obterei sempre tudo de Vós, porque sempre vosso liberal amor ultrapassará minha esperança.

Sim, é de Vós somente, ó doce Virgem Maria, que, apesar de minhas faltas, espero e aguardo o único bem que desejo: a união a Jesus no tempo e na eternidade.

É de Vós somente, porque sois Vós quem meu Divino Salvador escolheu para me dispensar todos os Seus favores, para me conduzir seguramente a Ele.

Sim, sois Vós, minha Mãe, que, após me terdes ensinado a compartilhar as humilhações e sofrimentos de vosso Divino Filho, me introduzireis em Sua glória e em Suas delícias, para O louvar e bendizer, junto a Vós e convosco, pelos séculos dos séculos.

Assim seja.
(São Bernardo de Claraval)
 
Fonte: Orações e milagres Medievais