sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A CRIANÇA QUE ROUBOU JESUS DO PRESÉPIO!

Ouçam esta história que ela é bonitinha.

Era Natal, no tempo do presépio, e um menino, o Jorginho, simples e bom como um doce, pensou consigo mesmo:
- Coitado de Jesus! Com este frio, porquê deixá-lo aí em cima dessa palha, nessa gélida choupana? E se eu o levasse comigo para casa, para minha cama?

Dito e feito: o Jorginho espera o momento em que a Igreja está deserta; e, pegando calmamente aquele Menino e cobrindo-o com sua capa, foge para casa.

Ali chegando, na pontinha dos pés para não fazer barulho, sem dizer nada a ninguém, sobe a escada e vai pô-lO direitinho na cama.
Naquela noite, Jorge parecia mais alegre do que de costume e mais impaciente; mas ninguém
fazia caso.
É hora de ir para a cama! E ele, ligeirinho como um sagui, despe-se, e enfia-se debaixo das cobertas e lá faz as mais alegres festinhas com Jesus. Por fim, ele adormece, mas ai! No sono, virando e revirando na cama, quebra em mil pedaços aquele Menino de gesso.
De manhã acorda, e, diante de tal desastre, daqueles braços e daquelas pernas destroncadas, daqueles dedinhos mutilados, põe-se a chorar copiosamente, de tão desesperado.

A mãe acode, acaricia-o, e ele conta a desgraça.

Vocês ficam com vontade de rir, chegam até mesmo a rir do que aconteceu com o pobre Jorginho que levou uma descompostura da mãe e ainda por cima uma do velho padre, cujo Menino do Natal ele tinha tornado imprestável; e naquele ano, adeus, presépio.
Mas, entretanto, que lhes ensina Jorginho?

Ensina-lhes que vocês também devem querer bem a Jesus e procurar fazê-lO seu, não indo roubá-lO no presépio, mas sim recebendo-O com frequência na Comunhão. Lá está realmente Jesus, vivo e verdadeiro como no Paraíso.

Aquele do presépio é uma simbólica estatueta, mas Aquele da Comunhão é verdadeiramente, sangue, corpo, alma e divindade! Indo à Comunhão vocês O põe na caminha do coração, juntinho de vocês, todo para vocês.
Coragem, pois, crianças, tornem Jesus seu, o mais frequentemente possível com a Comunhão.
*   *   *

Fonte: retirado do livro “Venham crianças, venham a Jesus” do Rev. Pe. Luis Chiavarino.

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